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    Túmulo de Eunice Paiva vira ponto turístico após Ainda Estou Aqui

    O sucesso da produção gerou ainda mais curiosidade sobre a vida da advogada e sobre onde ela foi enterrada, principalmente após a atriz Fernanda Torres, vencedora do Globo de Ouro pela interpretação de Eunice no cinema, ter feito uma visita ao cemitério
    08/02/2025, 11:04 Cultura
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    Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

    Uma lápide colocada em uma capelinha azul no Cemitério do Araçá, na capital paulista, lembra dela com carinho: “Exemplo para a família e para a democracia brasileira”. É ali, ao lado de diversas capelinhas de famílias italianas, que está enterrada a advogada e um dos símbolos da luta contra a ditadura brasileira e pelos direitos humanos Maria Lucrécia Eunice Facciolla Paiva, mais conhecida como Eunice Paiva (1929-2018).

    A história dela ficou ainda mais célebre após a atriz Fernanda Torres tê-la interpretado no filme Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles. Indicado aos prêmios de melhor filme, melhor filme estrangeiro e melhor atriz no Oscar deste ano, o longa é uma adaptação do livro de mesmo nome escrito por Marcelo Rubens Paiva. Neste livro, o autor narra a história real de sua família, centrada na luta da mãe logo após o desaparecimento do pai, o deputado Rubens Paiva, levado por policiais em 1971, durante a ditadura militar brasileira. O corpo de Rubens Paiva jamais foi encontrado.

    O sucesso da produção gerou ainda mais curiosidade sobre a vida da advogada e sobre onde ela foi enterrada, principalmente após a atriz Fernanda Torres, vencedora do Globo de Ouro pela interpretação de Eunice no cinema, ter feito uma visita ao cemitério. “Há um ano, se encerravam as filmagens de Ainda Estou Aqui e fui sozinha agradecer a essa grande brasileira, pela honra de tê-la encarnado no cinema. Obrigada, Eunice”, escreveu a atriz em novembro do ano passado, postando uma foto ao lado da lápide em seu perfil no Instagram.

    Ver essa foto no Instagram

    Uma publicação compartilhada por Fernanda Torres (@oficialfernandatorres)

    Visitas

    Desde então, as visitas guiadas ao Cemitério do Araçá – que passaram a incluir uma visita ao túmulo de Eunice Paiva – tem passado a reunir centenas de visitantes. O passeio é organizado pelo projeto de necroturismo O Que Te Assombra?,  que já promovia rotineiramente visitas gratuitas a cemitérios e túmulos de personalidades históricas no estado de São Paulo. A próxima visita guiada, por exemplo, está planejada para a manhã do dia 16 de fevereiro.

    “O Que Te Assombra? é um projeto que eu idealizei e que nasceu para contar a história de assombração. Ele é muito inspirado no livro Assombrações do Recife Velho, de Gilberto Freire, que faz um paralelo interessante entre o desenvolvimento sócio-urbano da cidade do Recife e as histórias da assombração”, contou o pesquisador e advogado Thiago de Souza.

    Ele explicou que essas histórias acabaram levando-o, inevitavelmente, aos cemitérios. E daí surgiu a ideia de desenvolver um novo projeto, Saudade e Suas Vozes, que tem o foco no Cemitério do Araçá. Esse projeto trabalha o cemitério como um lugar de memória, cultura, patrimônio e histórias.

    “Eu nunca imaginei que um cemitério tivesse tantas potencialidades e fosse um instrumento tão importante para contar histórias. Eu gosto de dizer que o cemitério é o lugar que melhor conta as nossas histórias. Todo mundo que construiu a nossa história descansa em algum cemitério. Eles são grandes contadores de história das nossas comunidades e das nossas cidades”, acrescentou o pesquisador.

    A inclusão do túmulo de Eunice Paiva nas visitas guiadas que já eram realizadas naquela necrópole aconteceu no final do ano passado, logo após a postagem de Fernanda Torres, quando o pesquisador finalmente descobriu que ela estava enterrada no Araçá. E a decisão por incluí-la nessa visita foi motivada porque sua história representa não somente a luta pela democracia, mas também reflete sobre a importância das memórias e do luto.

    “A história dela dialoga com dois aspectos interessantes: o primeiro é a memória, a importância da gente se lembrar e da gente buscar a verdade, da mesma forma que foi para ela a busca por respostas sobre o paradeiro do deputado Rubens Paiva. Mas um segundo aspecto que é muito importante para a gente é entender a importância dos processos de luto, que é algo que talvez não fique muito perceptível na história. A grande busca da Eunice era para ter o direito de saber o que tinha acontecido com o seu marido, quem eram os responsáveis pela sua morte e onde ele estava sepultado”, reflete.

    Para o pesquisador, é muito bom ver o interesse das pessoas por Eunice porque, a partir disso, são feitas reflexões sobre a importância da memória e sobre se reencontrar um sentido de compadecimento por pessoas que sofreram grandes violências.

    Cemitério do Araçá

    Inaugurado em 1897, o Cemitério do Araçá foi criado devido à superlotação do Cemitério da Consolação e pelo crescimento da imigração italiana em São Paulo. O nome Araçá deriva da antiga Estrada do Araçá, que era cercada por uma planta de mesmo nome. Atualmente, essa estrada se tornou a Avenida Doutor Arnaldo.

    Além de abrigar o túmulo de Eunice Paiva, o Cemitério do Araçá guarda outras personalidades importantes da história do Brasil, como as atrizes Cacilda Becker e Nair Bello e o empresário Assis Chateaubriand. É também onde fica o mausoléu da Polícia Militar e um ossário onde antigamente foram organizados os restos mortais de pessoas assassinadas pela ditadura militar e que haviam sido enterradas na vala clandestina de Perus. O local também se destaca por obras de arte, assinadas por artistas como Victor Brecheret.

    Para participar da visita guiada ao Cemitério do Araçá não é preciso pagar nada. Os organizadores só pedem a contribuição de um quilo de alimento que depois é encaminhado para um projeto de distribuição de marmitas para moradores em situação de rua. As inscrições podem ser feitas por meio do perfil O que te assombra? (@oqueteassombra) no Instagram.

    Com informações do Agência Brasil

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