LIDERANÇAS POLÍTICAS QUE FIZERAM HISTÓRIA
Bom dia minha cara leitora, meu caro leitor.
Há pouco mais de 10 dias, aqui neste espaço, fizemos uma análise do surgimento de novas lideranças políticas no RN, buscando o início do ”fio da meada” com citações sobre Dinarte Mariz, Aluízio Alves e Tarcísio Maia, mas deixamos de citar os líderes intermediários de toda a história até os dias de hoje, que são, Garibaldi Alves Filho, Henrique Eduardo Lira Alves e José Agripino Maia.
Garibaldi Alves, sobrinho de Aluízio Alves, estreou em cargos públicos como Chefe da Casa Civil da Prefeitura de Natal, em 1966, aos 19 anos de idade, mas foi testado nas urnas em 1970, quando se elegeu Deputado Estadual. Henrique Alves, filho de Aluízio, debutou na vida pública aos 22 anos quando se elegeu Deputado Federal, em 1970. José Agripino Maia, filho de Tarcísio, foi alçado à política, em 1979, na condição de prefeito biônico de Natal, aos 34 anos de idade, mas a seguir teve o mérito em derrotar nas urnas a maior liderança política do estado, Aluízio Alves, e se tornou governador. Só Dinarte não deixou herdeiro na política, apesar da tentativa de Wanderley Mariz.
Nascidos de famílias dominantes da política potiguar, cognominados de herdeiros das oligarquias Alves e Maia, Garibaldi, Henrique e Agripino tiveram vida própria e se tornaram autênticas lideranças políticas atuantes por quase 6 décadas, a partir de 1970, quando renovaram seus mandatos, ajudaram a eleger prefeitos, deputados estaduais e federais e governadores e hoje, sem mandatos, atuam nos bastidores.
Cada um desses líderes citados merece um capítulo à parte, pois são integrantes de uma história de conquistas e de contribuição para o
Rio Grande do Norte e para o Brasil.
CONVOCAÇÃO
Em sua entrevista concedida a este Diário do RN, na última sexta-feira,13, ao se referir sobre sua disponibilidade para servir ao seu partido, o PT, o ex-senador e ex-presidente da Petrobras Jean-Paul Prates disse: “Agora eu estou no plantel. Estou na lista de inscritos para o campeonato, mas o time não me chamou”.
CONVOCAÇÃO 2
Jean-Paul conhece muito bem as entranhas de seu PT e sabe perfeitamente que por ter várias tendências internas (coincidentemente, antigamente se dizia que tinha facções), vivendo quase um clima de antropofagia, ninguém vai convocá-lo para disputar espaços. Se quiser continuar na política partidária vai ter que “cavar” os seus próprios espaços. E Jean sabe que tem legado para esse objetivo.
ICMS
Esta semana é decisiva para a aprovação ou não da matéria sobre o aumento do ICMS de 18% para 20%, na Assembleia Legislativa. O governo conta com a vitória.
ENGORDA
O secretário Thiago Mesquita, da SEMURB, bateu forte no Ministério Público Federal, através do procurador Luiz de Camões Boaventura que andou dando “pitaco” no processo da engorda da Praia de Ponta Negra. Thiago foi duro, classificando as declarações do procurador como “desconhecimento ou despreparo”.
ENGORDA 2
Até o momento, o procurador Luiz de Camões ainda não respondeu a Thiago Mesquita. O secretário da SEMURB tem se mostrado um baluarte nessa questão do Aterro Hidráulico da praia de Ponta Negra. E por isso mesmo vai continuar secretário na gestão de Paulinho Freire.
ÁLVARO
Qual será o destino do prefeito Álvaro Dias após conclusão de seu mandato? Nesse período – entre janeiro/2025 a abril/2026 – em que ficará no limbo, não se tem ideia do seu poder de articulação visando uma disputa majoritária ou não em outubro-26.
UNIÃO
Enquanto o PT não se pronuncia se a governadora Fátima vai ou não até o final de seu mandato, a união entre Walter Alves (MDB) e Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB) está cada vez mais fortalecida. Os dois serão protagonistas principais no próximo pleito eleitoral.
UNIÃO 2
A “bola da vez” é Walter Alves ser candidato ao governo do estado no caso de Fátima renunciar para disputar vaga do Senado. Mas há quem comente nos bastidores de que Walter poderá tentar voltar à Câmara dos Deputados e Ezequiel disputar o governo do estado. Tudo pode acontecer.