O ESQUADRÃO SUICIDA
Após idas e vindas, negociatas e acordos, enfim, Lula anunciou a maioria dos nomes que irão compor os ministérios do seu governo. Para surpresa de zero pessoas, a maioria é investigado ou responde processo judicial. Sim. O futuro ministro da Fazenda, Haddad, tem mais de 40. O ocupante da presidência do BNDS, Mercadante, tem mais de 20 processos. Além de tantos outros, o mais chocante é saber que o futuro ministro da justiça do Governo Petista é o recordista de processos na justiça. Ao todo são mais de 200. É a hipocrisia de mãos dadas com a incoerência e adornada com a cara de pau de um partido que passou quatro anos dizendo que faria diferente. Irão assassinar, mais uma vez, a nossa reputação e a nossa economia.
É SÓ A PONTA DO ICEBERG
Se o Dino tem mais de 200 processos em curso, imaginem quantas denúncias e pedidos de investigação ele deve ter. Seria perseguição ao ex-governador do Maranhão que deixou o Estado com os piores índices de pobreza, miserabilidade e educação do Brasil? Ainda com raízes no Partido Comunista do Brasil, o futuro ministro endossa o coro de que esse governo será diferente. O buraco é mais embaixo.
SÓ O FILÉ
Outro nome bem requintado envolvido em processos e que vai integrar o pelotão do PT é o de Rui Costa, ex-governador da Bahia. Rui é investigado pelo STJ no processo que apura os crimes de estelionato, lavagem de dinheiro e fraude, na compra dos respiradores feita pelo Consórcio do Nordeste. Não esqueçamos que R$5 milhões dos cofres potiguares foram aportados nesta falcatrua. Que time.
AGORA É TARDE DEMAIS
O STF aprovou mudanças em regras do seu regimento. Além de estipular o prazo de 90 dias para os pedidos de vista dos processos, o Supremo determinou que as decisões individuais urgentes têm de ser submetidas de imediato ao julgamento dos outros ministros para evitar algum dano grave. Ou seja, as centenas de decisões monocráticas do Alexandre de Moraes que causaram danos graves aos seus alvos, se aplicada a nova mudança, não seriam decisões arbitrárias. Teriam que passar pelo colegiado ou plenário do STF. Arbitrariedades e danos graves, talvez, seriam evitados. Não dá para passar pano nesses togados. A liberdade se esvaiu e não há mais lágrimas para o leite derramado.