Enquanto faz postagens em suas redes sociais com abordagens sobre a economia do país, o senador eleito Rogério Marinho (PL) trata de alinhar o trabalho para fortalecer sua candidatura à presidência do Senado Federal.
Em suas redes sociais, o senador potiguar, que assumirá seu mandato no próximo dia 1º de fevereiro, escreveu indiretas sobre a reforma trabalhista da qual foi o relator ainda quando deputado federal ao dizer que “Mesmo em um cenário de guerra e pandemia, nunca tivemos tantos postos formais de trabalho no Brasil. Foram avanços que deram maior liberdade econômica. São avanços que não abriremos mão”.
Logo na sua posse, o senador Rogério Marinho deverá enfrentar o atual presidente da Câmara Alta, Rodrigo Pacheco (PSD) e dos 81 senadores, a assessoria do representante potiguar assegura que “ele já conta com os votos de 35 senadores”, dando entender que para consolidar a sua eleição à presidência do Senado faltam apenas 6 votos, “para ganhar no primeiro turno”.
Como há uma previsão de que mais de dois senadores disputarão o pleito para a presidência do Senado, poderá haver um segundo turno. Isso acontecerá se houver confirmação de que estarão na disputa o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD/MG), e mais os senadores Rogério Marinho (PL/RN) e Luiz Eduardo Granjeiro Girão (Podemos/CE).
Precavido, seleto e reservado, o senador eleito Rogério Marinho usou as suas redes sociais para falar da economia brasileira e o papel do Senado Federal, ele cobrou que a Casa seja vigilante para evitar que o país tenha retrocessos na economia, ressaltando a evolução alcançada nos últimos seis anos, englobando as gestões de Michel Temer (MDB) e Jair Messias Bolsonaro (PL).
Ao afirmar que o Senado precisa de independência para evitar que haja interferência e que propostas contra quem produz no Brasil passem pelo Legislativo, numa alusão aos últimos pronunciamento do futuro Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), o senador potiguar eleito no último pleito com mais de 700 mil votos disse em suas redes sociais que “Por um setor produtivo mais forte, gerador de renda e emprego, temos que garantir um Senado que seja comandado por alguém que não permita retrocesso na economia. O próximo ano requer vigilância de todos aqueles que empreendem e produzem no Brasil”.
Rogério Marinho vai aguardar passar os festejos de final de ano para retomar seus entendimentos sobre sua candidatura à presidência do Senado Federal.