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    Vítima de racismo: “A cor da minha pele não me faz pior que ninguém”

    Gerente de vendas foi agredida covardemente em elevador de condomínio onde reside, no bairro de Candelária
    13/12/2022, 08:00 Cidades
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    Flávia relata que agressões verbais tiveram início há dois anos - Reprodução

    Por Pedro Lúcio

    Nesta quarta-feira (7), a gerente de vendas Flávia Carvalho, 36 anos, viveu momentos de terror no condomínio onde reside, em Candelária, na Zona Sul de Natal. Ela foi covardemente agredida por Regina dos Santos Araújo e sua filha, a médica Suedja Marcia dos Santos Araújo, enquanto suas algozes a atacavam com expressões racistas, no lugar que deveria ser um refúgio.

    A médica Suedja Araújo é acusada de atacar Flávia pelas costas
    Regina Araújo participou com a filha da agressão à gerente de vendas

    Flávia relata que, ao longo dos cinco anos que mora lá, sempre teve um bom convívio com todos, sejam vizinhos, funcionários e a síndica. As perseguições, no entanto, começaram há dois anos, quando Regina se mudou para o condomínio. As implicâncias eram por conta de supostos barulhos que, segundo a agressora, viriam do apartamento de Flávia.

    Ainda segundo o relato, com o passar do tempo as hostilidades de intensificaram. Regina passou a esperar, com a porta de seu apartamento aberta, as saídas e chegadas de Flávia para tecer provocações.

    Na tarde de 6 de dezembro, dia anterior às violências sofridas, Flávia, prevendo a violência que viria a acontecer, registrou um boletim de ocorrência contra Regina por ameaça, contudo não houve tempo hábil para a investigação da polícia. Na manhã de 7 de dezembro, quarta-feira, viria o ápice de toda a violência sofrida por ela ao longo desses dois anos.

    Saindo para o trabalho, às 7h da manhã, Flávia foi emboscada enquanto esperava o elevador. Regina, que estava à espreita, começou a proferir xingamentos enquanto sua filha, subiu as escadas para atacar Flávia pelas costas, derrubando-a no chão, desferindo golpes em seu rosto enquanto dizia que “uma negra nojenta como eu não merecia morar ali, que não era bem-vinda, que ia aprender a respeitar”. Em choque com tamanha atrocidade, Flávia, sem poder gritar para não assustar a filha de 10 anos que estava em casa, tentava manter o elevador aberto para conseguir escapar da brutal agressão, que foi registrada por uma câmera de segurança instalada no interior do elevador.

    Consternada, depois de conseguir se desvencilhar das agressoras, Flávia se abrigou na administração do condomínio e acionou a Polícia Militar que, apesar da flagrante violência que acabara de ocorrer, nada fez. Ela então se dirigiu à 10ª Delegacia de Polícia Civil, na Zona Sul da capital, onde registrou o boletim de ocorrência por agressão e injúria racial e, em seguida, foi encaminhada ao Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP/RN), onde fez o exame de corpo de delito.

    Suedja e sua mãe Regina, desativaram seus perfis no Instagram e sumiram das redes sociais. Até a tarde desta segunda-feira (12), ainda não haviam prestado depoimento à delegada Karen Lopes, que conduz o caso.

    O crime de Injúria Racial tem pena máxima de três anos de prisão e o crime de lesão corporal, até três anos de prisão.

    Segundo o advogado da vítima, Abaeté Mesquita, “após a conclusão das investigações e denúncia das agressoras pelo Ministério Público, adotaremos as providências necessárias para que elas respondam também civilmente, a fim de que sejam condenadas a reparar os danos morais causados à minha cliente, mediante pagamento de indenização a ser definida pela justiça. Além de responder criminalmente, as agressoras serão processadas civilmente para indenizar a vítima”.

    Ao ser questionado sobre a negligência da PM no caso, Mesquita completou, “a delegada sinalizou possibilidade de apuração disciplinar da omissão dos PMs na lavratura do flagrante, pois houve recusa deles sob alegação de que as agressoras estavam no interior da residência e eles não poderiam entrar, mas a delegada entende que o flagrante deveria ter sido lavrado”.

    Flávia, que deixou o apartamento e está abrigada na casa de parentes, relata que não vai aceitar impunidade no caso. “Temos a convicção de que essa história servirá para mostrar que a cor da minha pele não me faz pior nem melhor que qualquer pessoa”.

    O caso de Flávia choca pela brutalidade, mas, infelizmente, é mais um dos 140 casos de injúria racial registrados no RN até o dia 7 de dezembro de 2022. As violências de cunho racial tiveram um aumento de 10% em relação ao mesmo período do ano passado.

    A governadora Fátima Bezerra (PT) disse, em sua rede social, que está acompanhando diretamente o caso que classificou como “abominável” e garantiu que todas as medidas serão tomadas. “O RN tem tolerância zero para violência racial”, disse.

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