Hoje, quarta-feira (30), é o último dia do prazo dado às empresas para que realizem o pagamento da primeira parcela do 13º salário dos trabalhadores com carteira assinada. O pagamento da gratificação anual deve ser, no mínimo, de 50% do valor a que tem direito o funcionário. A data limite da segunda parcela é o dia 20 de dezembro.
Todo trabalhador com carteira assinada tem direito de receber o equivalente a um mês de salário extra, desde que tenha trabalhado o ano todo na empresa. No caso dos trabalhadores que não tenham cumprido os 12 meses, o 13º será proporcional ao período trabalhado.
O assistente administrativo Odair Júnior já tem planos para o 13º salário “vou adiantar algumas parcelas do meu imóvel, acabo economizando nos juros e o financiamento termina mais cedo”, explica.
O comportamento de Odair não é o mais comum nesta época do ano, segundo dados da pesquisa da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), apenas 12,5% dos trabalhadores vão antecipar pagamento de contas ainda por vencer.
Ainda segundo o levantamento, 30,2% devem usar para quitar contas básicas e corriqueiras, como mantimentos, água e energia; 21,9% pretendem gastar nas festas de final de ano; 21,1% devem ir as compras; 16,6% planejam quitar dívidas em atraso; 13,2% devem quitar impostos e tributos do início de 2023; e 9,2% querem viajar.
Ou seja, cerca de 60% dos trabalhadores entrevistados vão usar seu 13º para pagar contas, sejam elas cotidianas, atrasadas ou vindouras, algo que reforça os dados mostrados pelo Mapa da Inadimplência e Negociação de Dívidas no Brasil, desenvolvido pelo Serasa. Segundo o relatório, houve um aumento de 411 mil novos inadimplentes só em setembro deste ano. O indicador aponta que 68,39 milhões de brasileiros estão com o “nome sujo”.
Nesse contexto, Fabiana Lucena, coordenadora do curso de Contabilidade de uma universidade de Natal, aconselha que sejam definidas prioridades e a adequação dos gastos ao orçamento familiar, para que, com o orçamento em dia, seja possível ir às compras com o rendimento extra. “A melhor forma de controlar o décimo terceiro, outras rendas ou até mesmo o salário mensal, é elaborar um planejamento. Um planejamento orçamentário dos seus gastos, do que você recebe, para que de fato não fique dependendo dos juros do cartão de crédito ou de cheque especial”, explica.
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