AMEÇAS À INDUSTRIA SALINEIRA
A secular atividade de extração de sal marinho nos municípios de Macau, Areia Branca, Mossoró, Grossos e Porto do Mangue enfrenta um cenário de incerteza e preocupação. Essa indústria, que há décadas impulsiona a economia local e gera milhares de empregos diretos e indiretos, está sendo questionada pelo Ministério Público, que, em nome da prevenção ambiental, propõe medidas que podem trazer sérias dificuldades para o setor.
A região da Costa Branca é o principal polo salineiro do Brasil, respondendo por 95% da produção nacional. As salinas, que se integram à paisagem e ao modo de vida das comunidades, representam não apenas uma atividade econômica, mas também um legado cultural e histórico transmitido por gerações. A forma como o sal é extraído, muitas vezes utilizando métodos tradicionais e adaptados ao ecossistema local, é resultado de um conhecimento prático que busca o equilíbrio entre produção e natureza.
O questionamento do Ministério Público, embora partindo de uma premissa legítima de proteção ambiental, parece desconsiderar a complexidade e a importância socioeconômica da atividade salineira. As exigências e restrições propostas, se implementadas sem um diálogo aprofundado e sem a busca de soluções que conciliem produção e sustentabilidade, podem levar ao colapso do setor. A consequência seria devastadora para a região, impactando diretamente a subsistência de inúmeras famílias e gerando um desemprego em massa.
É crucial que as autoridades ambientais e o setor produtivo encontrem um caminho de consenso e cooperação. A preservação ambiental é fundamental, mas não pode ser utilizada como um pretexto para desmantelar uma cadeia produtiva consolidada, vital para o Rio Grande do Norte e que vem operando a mais de um século. É necessário um estudo aprofundado dos reais impactos ambientais das salinas e a proposição de medidas mitigadoras que sejam exequíveis e que não comprometam a viabilidade econômica das empresas. O diálogo entre o Ministério Público, os produtores, os trabalhadores e as comunidades locais é essencial para que o sal do Rio Grande do Norte continue a ser produzido em grande escala industrial, garantindo tanto a prosperidade quanto a conservação do seu valioso litoral.
PIX
O sistema PIX, que foi lançado pelo Banco Central na gestão de Jair Bolsonaro e que possibilitou o início da queda da popularidade do presidente Lula, quando a equipe econômica anunciou controlar aquela movimentação financeira, parece que vai servir agora para que o petista recupere a sua anterior aprovação.
PIX 2
É mais um “presente” do presidente norte-americano Donald Trump ao presidente Lula, ao anunciar investigações de irregularidades, incluindo o PIX, cometidas pelo governo brasileiro. O PIX é patrimônio dos brasileiros e que veio para facilitar a vida de todos, independentemente de classe social.
SAÚDE
O ex-prefeito Álvaro Dias (Republicano), que começou sua carreira política na região do Seridó e hoje é um dos pretensos candidatos ao governo do estado disse que a saúde pública em Caicó e na região do Seridó deixa muito a desejar.
SAUDE 2
Ao criticar a governadora Fátima Bezerra, o ex-prefeito de Natal disse que “O governo deveria fazer um investimento mais forte e consistente nos hospitais regionais para que eles tenham resolutividade. Seria uma forma de descentralizar os atendimentos que se acumulam e dão sobrecarga muito grande para o município de Natal”
VERDE
Parlamentares estaduais do Partido Verde (PV) continuam aguardando uma decisão do Diretório Nacional quanto aos rumos do comando da sigla no Rio Grande do Norte. Os deputados Hermano Morais, Vivaldo Costa e Eudiane Macedo não participaram do processo eleitoral do Diretório Estadual, simplesmente porque não foram convocados.
INTERVENÇÃO
Os deputados Vivaldo Costa, Eudiane Macedo e Hermano Morais estão evitando comentar o fato, mas ao que se sabe internamente no Partido Verde é que o Diretório Nacional poderá fazer uma intervenção no Diretório Estadual.
IDEMA
Em termos de licenciamento ambiental, o IDEMA tem avançado, inclusive com os resultados elogiados pela iniciativa privada. O gerente executivo da Brava Energia, José Marcusso, expressou que “Hoje temos um relacionamento com o IDEMA que foi aprimorado. O seu apoio foi fundamental, aliado a uma reestruturação interna nossa, e nós avançamos”.
IDEMA 2
O que era só reclamação anteriormente com o licenciamento ambiental, há indicativos de que a situação está melhorando, quando o executivo da Brava reconhece “Queremos avançar para um outro ponto, que é a nova legislação. A contribuição da FIERN é fundamental para qualificar ainda mais esse processo”.
MUNICIPIOS
Para o presidente Roberto Serquiz, da FIERN, que vem proporcionando oportunidades para um melhor relacionamento com os órgãos ambientais, “A nossa preocupação aqui é com o licenciamento, estamos caminhando para uma mudança na Lei Ambiental que descentraliza o processo, levando as licenças para os municípios”