PRESENÇA
Depois de confirmar a vinda de Lula a Natal para participar da campanha de Natália, o PT passou a dizer que não sabe se vem; diz também que vem, mas não sabe a data. O fato é que ficou incerta a presença do marido de Janja em Natal.
TURNO
Numa primeira matéria da imprensa nacional, a CNN dizia que Lula só participaria de campanhas onde o candidato pudesse vencer no primeiro turno, como João Campos, em Recife; ou tivesse chance de ir ao segundo turno. Natal estava de fora.
VINDA
Agora, o Globo diz que Lula pode vir a Natal porque há chance de Natália ir ao segundo turno. O detalhe é que o jornal carioca usa como parâmetro, a pesquisa Quaest/Inter TV Cabugi, que foi considerada não registrada e Natália aparece tecnicamente empatada com Paulinho Freire. As demais pesquisas não apontam esse empate.
DATA
Quem vai marcar a data da vinda de Lula é o Dnit. E vai usar o mesmo critério que usou para definir a data de liberação do desvio da BR 304.
IMPORTÂNCIA
O fato é que Lula é a figura capaz de fazer Natália crescer alguns pontos nas pesquisas e pensar efetivamente em lutar pela vaga no segundo turno. Sem Lula, a candidatura do PT em Natal esquece da possibilidade de segundo turno.
MARKETING
O marketing político é feito para criar novidades numa campanha eleitoral. Principalmente, quando não há muitas novidades ou o candidato não é propriamente uma novidade. É o caso do Cabeção.
CABEÇÃO
O marketing de Carlos Eduardo tenta atenuar sua característica fechada e até sua fama de antipático com a chegada de um apelido que muitos carregam por aí, gostando ou não.
APELIDO
O apelido de Carlos Eduardo não é Cabeção. É Tata. Ele nunca usou Cabeção em nenhuma campanha política que participou. E foram muitas. Luiz Almir o apelidou de Boneco de Olinda e ele nunca absorveu e nem assumiu publicamente se gostava ou não.
ESTRATÉGIA
Nesta eleição, Carlos Eduardo aparece sorridente dizendo que desde pequeno, seu apelido é Cabeção. A sacada do marketing não é nova, de usar uma característica do candidato que possa ser considerada negativa, como positiva.
USO
O detalhe é que o uso da característica avantajada de um candidato, geralmente é usada quando o adversário quer usar pejorativamente. Não foi o caso de Carlos Eduardo. Pelo menos publicamente, nenhum adversário o chamou de Cabeção na presente campanha.
AMOSTRADO
O curioso é Carlos Eduardo entrar na Justiça para Paulinho não lhe chamar de ‘amostradinho’ e agora assume ser Cabeção. Vá entender.
SIMPATIA
A intenção do marketing de Carlos Eduardo é tornar sua imagem mais simpática, mais jovem, mais receptiva. A repercussão tem sido aparentemente positiva.
PASSADO
Em 1986, Geraldo Melo era chamado de baixinho, tamborete de forró. Usou a baixa estatura e transformou o tamborete em símbolo de sua vitoriosa campanha.