Nessa sexta-feira (12), o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) assinará uma cooperação técnica com a Fundação Instituto para o Desenvolvimento do Ensino e Ação Humanitária (IDEAH) da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) para o desenvlimento do Projeto Renascer, ação que faz parte das atividades do Núcleo de Cooperação Judiciária (NUCOOP) do TJRN.
O objetivo do projeto é que mulheres, crianças, adolescentes e outros grupos vulneráveis que sofreram violência doméstica e familiar possam fazer cirurgias plásticas reparadoras gratuitamente.
“O Projeto Renascer, como o próprio nome indica, é a esperança para essas mulheres que foram violentadas e mutiladas. É um apoio que se dá para que elas possam renascer. E para que possa renascer em todas elas a alegria de viver e a dignidade”, destaca a juíza auxiliar da Vice-Presidência do TJRN, Sulamita Pacheco.
ETAPAS
A primeira etapa do projeto é levantar junto às Varas da Violência Doméstica, da Infância e Juventude, Criminais e no Tribunal do Júri os processos cujas vítimas de crime ou ato infracional apresentem potencial indicação médica de cirurgia reparadora. Feita esta triagem, os Centros Especializados de Atenção às Vítimas de Crimes e Atos Infracionais encaminharão à Fundação Instituto para o Desenvolvimento do Ensino e Ação Humanitária para a avaliação médica, que confirmará a possibilidade de realização do procedimento cirúrgico reparador. A Fundação IDEAH será responsável pelo direcionamento à rede privada e ao serviço de cirurgia plástica em unidades hospitalares públicas credenciadas pelo SUS.
“Após a busca ativa pelos pacientes, será feito um mutirão onde os médicos avaliarão estes pacientes e solicitarão exames pré-operatórios. A previsão é que as cirurgias sejam realizadas entre 45, 60 dias após a realização destes exames”, explica o presidente do Instituto IDEAH, Luciano Chaves.
IDEAH/SBCP
Integrante da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a Fundação IDEAH é um órgão humanitário de ensino e pesquisa, fundado em 2012, tendo como instituição fiscalizadora a curadoria do Ministério Público. O IDEAH realizou mais de sete mil cirurgias plásticas reparadoras em pacientes carentes e mutirões de reconstrução mamária em pacientes mastectomizadas após câncer de mama, escalpeladas na região amazônica e com lábio leporino.