No final da manhã deste sábado, 28, em Brasília, os presidentes do PL, Valdemar Costa Neto, do PP, Niro Nogueira e do Republicanos, Marcos Pereira estiveram reunidos com vários senadores e deputados federais para anunciar o apoio à candidatura de Rogério Marinho para o Senado Federal, representando 31 dos 81 senadores que compõem a Câmara Alta.
O senador Ciro Nogueira falou da unificação dos três partidos para fortalecer a candidatura em oposição ao atual presidente Pacheco e afirmou que “esse é o primeiro passo de fortalecimento da candidatura de Rogério Marinho e temos certeza que outros partidos irão se integrar a esse bloco pela pacificação, pela união para o Brasil”.
Sobre a possível vitória de Rogério, Valdemar da Costa Neto disse que quando convidou Ciro Nogueira para apoiar a candidatura de Rogério “ele me disse, Valdemar vamos aos números. Se não tiver chance, nem conte comigo”. E, segundo o presidente nacional do PL depois do apoio do PP “ficou cada vez mais cristalina a vitória de Rogério Marinho”.
Em seu pronunciamento, depois de ouvir pronunciamentos de várias lideranças políticas no Senado e na Câmara dos Deputados, Rogério Marinho foi direto em mostrar o papel que o legislativo passará a representar e em alusão às últimas atitudes do Senado perante decisões do STF, ele disse: “A nossa candidatura é uma candidatura da instituição. A nossa bússola será a nossa Constituição que ainda não foi reformulada e para isso tem que prevalecer o equilíbrio entre os três poderes. Nós não podemos aceitar a censura prévia. Vamos procurar um diálogo institucional para que o cumprimento integral da Constituição seja restabelecido”.
Mesmo sem citar o ex-presidente Bolsonaro, e reforçando que “nós repudiamos a barbárie, a violência, os excessos” Rogério citou feitos do governo ao qual fez parte como Secretário Nacional da Previdência e Ministro do Desenvolvimento Regional ao afirmar que “Nós defendemos um legado que não pertence a esse governo que se encerrou no dia 31 de dezembro, mas sim à população brasileira”.
Depois de enumerar feitos que considera vitoriosos na economia e no aspecto social do governo Bolsonaro, o senador potiguar encerrou dizendo que que “Não serei candidato contra ninguém. Serei candidato pelo bem da sociedade brasileira. Iremos administrar aquela Casa ouvindo todas as forças políticas do Senado, ouvindo a sociedade, sem ódio, sem medo, sem olhar para trás. Vamos reconquistar a confiança do Senado perante a sociedade brasileira”.
A eleição para a presidência do Senado Federal acontecerá no próximo dia 1º de fevereiro, quando estarão concorrendo ao cargo os senadores Rodrigo Pacheco (PSD-MG), Eduardo Girão (Podemos-CE) e Rogério Marinho (PL-RN).