Por Tulio Lemos
LIDERANÇA
O senador eleito Rogério Marinho se consolida como liderança de primeiro escalão no time da política potiguar. Afinal, o mandato conquistado lhe rende a liderança de uma banda do Estado. Após o resultado presidencial, duas situações se desenham.
LIDERANÇA II
Rogério Marinho se posta diante de dois cenários: Caso Lula seja eleito, ele vira o líder da oposição no RN contra Fátima e em Brasília, contra o presidente. Ser oposição consistente, também produz visibilidade positiva.
LIDERANÇA III
Caso Bolsonaro seja reeleito, Rogério poderá voltar ao ministério, ser o candidato a presidente do Senado ou exercer a liderança do governo no Congresso. Três situações de força e visibilidade.
OPOSTOS
No caso da disputa de liderança com a governadora Fátima Bezerra, eles poderão ser adversários; não concorrentes diretos. Afinal, em 2026, Fátima deverá ser candidata ao Senado; Rogério pode disputar o governo ou não ser candidato, apoiando outro nome.
OPOSTOS II
O fato é que haverá, após 2022, duas lideranças que comandarão campos opostos nos aspectos ideológico e político: Fátima Bezerra e Rogério Marinho. Bom observar os passos de cada um e o que eles irão atrair para seus respectivos grupos, a partir de janeiro de 2023.
REAÇÃO
Alguns vermelhos reclamam que a campanha de Lula no segundo turno em Natal e no RN esfriou. E está claro que houve reação por parte do grupo bolsonarista no Estado. O que é que tá havendo?
PREFEITOS
Lideranças políticas do interior estão sendo estimuladas a cair em campo para reverter diminuir a maioria de Lula no segundo turno. Alguns prefeitos não querem criar conflito com eleitorado lulista e cruzam os braços. Outros, que não serão candidatos no próximo pleito municipal, metem a cara e tentam conquistar votos para Bolsonaro.
MOSSORÓ
No segundo maior colégio eleitoral do RN, o prefeito Allysson Bezerra sai da lua de mel em 2022, para um percurso de pedregulhos a partir de 2023 até sua tentativa de reeleição.