O aroma do café pairou no ar durante o Seminário AgroNordeste de Cafeicultura, que teve seu encerramento nessa quarta-feira (20). Durante os três dias de evento, em Martins, especialistas e produtores discutiram o potencial do Rio Grande do Norte para a criação de uma Rota do Café.
Desde o dia 18, quando o seminário teve início, foram realizados debates e palestras que destacaram a importância da cafeicultura para a região. O encerramento foi marcado por oficinas de harmonização ministradas pela pesquisadora Adriana Lucena, na sede do Sebrae em Natal, proporcionando uma experiência sensorial única aos participantes.
Entre os convidados, o consultor credenciado pelo Sebrae-CE, Ramon Farias, compartilhou suas impressões sobre o cenário atual e as oportunidades que se desenham para a cafeicultura potiguar.
Ramon Farias tem acompanhado de perto o desenvolvimento de produtores em algumas regiões específicas do RN: no Alto Oeste – Martins, Portalegre e São Miguel, no Seridó na Serra de Santana – Lagoa Nova, Cerro Corá, no Trairi – Jaçanã, na Grande Natal – São José de Mipibu. A adesão dos produtores aliada ao envolvimento das universidades, e demais profissionais do segmento, bem como as cafeterias, tem sido uma grata surpresa. Alguns já possuem suas plantações de café em campo, enquanto outros estão em fase de implantação, produção de mudas e estruturação de viveiros.
O evento enfatizou a importância da colaboração entre todos os profissionais envolvidos na cadeia produtiva do café, desde o cultivo até o serviço final ao consumidor. A iniciativa visa não apenas impulsionar a produção de café na região, mas também promover o turismo e valorizar a cultura local, mostrando que o RN tem muito a oferecer além de suas belas praias.