“Todo o valor creditado em conta após o ingresso na SMA foi ressarcido voluntariamente e de maneira integral, como constam em todos os registros do portal do auxílio emergencial”, afirmou a secretária adjunta municipal de Articulação de Extremoz (SMA), Dalliany Tavares da Silva, ao esclarecer que recebeu o auxílio emergencial do governo federal antes de ter sido nomeada pela Prefeitura de Extremoz, na Região Metropolitana de Natal, em 2020.
Dalliany, junto com a secretária municipal de Defesa e Guarda do Patrimônio Público de Extremoz (SMDGPP), Lidiane Caridade Souza, constavam na lista de beneficiários do auxílio emergencial como recebedoras de parcelas no valor de R$ 600 nos anos de 2020 e 2021, pagas pelo programa federal, destinado a famílias em situação de vulnerabilidade financeira e trabalhadores de baixa renda durante a pandemia da Covid-19. O tema foi publicado na edição desta quarta-feira (11) do Diário do RN.
E afirmou que sua nomeação para a pasta ocorreu no dia 11 de janeiro de 2021 e que, todo o valor que recebeu após ter assumido a Articulação de Extremoz foi devolvido de forma voluntária e integral, “como constam em todos os registros do portal do auxílio emergencial. E ressalto que, em toda minha conduta pessoal e profissional, atuando na advocacia e no serviço público, foram sempre pautadas na retidão e honestidade”.
A secretária municipal explicou que recebeu parcelas do auxílio emergencial dentro dos requisitos básicos previstos pela Lei e que a concessão do benefício foi iniciada em abril de 2020, quando ela estava recém-inscrita na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e estava, portanto, desempregada, “bem antes do período de nomeação na Secretaria Municipal de Articulação de Extremoz (SMA) para o cargo de secretária adjunta. Portanto, atendendo as normas do benefício do governo federal”.
Conforme o Portal da Transparência do Auxílio Emergencial, consta que Dalliany fez a devolução das parcelas recebidas até o mês de abril de 2021. No entanto, consta no site que ela teria recebido uma parcela de R$ 150 em maio de 2021, a qual não aparece como devolvida.