As distribuidoras de energia fazem um alerta à população: soltar balões é perigoso e ilegal, podendo provocar curto-circuitos, incêndios e até apagões, além de colocar vidas em risco. A prática, pode gerar pena de detenção e multa – pois é considerada crime ambiental, e é uma ameaça real à segurança da população e da rede elétrica.
A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), que representa 42 concessionárias responsáveis pelo atendimento a mais de 90 milhões de domicílios brasileiros, fortalece a ideia de que a prevenção começa com ações simples e conscientes da sociedade.
Enquanto as fogueiras acesas próximas à rede elétrica, é importante destacar que as mesmas podem danificar os cabos e causar acidentes sérios, com risco de choques, incêndios e interrupções no fornecimento – o local onde se instala as conhecidas bandeirinhas juninas ou enfeites também dever ser escolhido com atenção e cuidado, pois postes ou fios de energia não podem ser usados para este fim, sendo possível um curto-circuito.
O porta-voz do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, major Fábio Contreiras, destaca que os balões são responsáveis por inúmeros incêndios nos centros urbanos e nas florestas, causando perdas materiais, destruindo a vegetação, afetando animais e seus habitats naturais, entre outras problemáticas – o major destaca a questão dos balões serem um perigo para a aviação:
“Os balões também representam um grande perigo para a aviação. O risco de colisão ou de sucção pelas turbinas das aeronaves é real. Nessa situação, a chance de um acidente aéreo é muito alta”, alerta o porta-voz do corpo de bombeiros.
O período e marcado por celebração e tradições juninas, mas também deve ser um momento cauteloso e repleto de atenção pela população sobre as práticas que podem gerar prejuízos, confirma o presidente da Abraee – e completa dizendo que podem gerar consequências até irreversíveis.
Para mais informações, como proteção e evitar acidentes com a rede elétrica e possível checar no site da Abradee.
* Com informações de Agência Brasil