A Rússia prefere meios políticos e diplomáticos para resolver o conflito na Ucrânia, mas Kiev e o Ocidente rejeitaram esse caminho, informaram agências de notícias russas no domingo (27), citando o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
“Nossa rota preferida é por meios políticos e diplomáticos”, disse Peskov, de acordo com a agência de notícias estatal TASS.
Peskov acrescentou, sem fornecer evidências, que Moscou continua sua operação militar na Ucrânia porque “todas as propostas de diálogo foram rejeitadas, tanto pela Ucrânia quanto pelos países ocidentais”.
Entenda a guerra na Ucrânia
A Rússia iniciou a invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022 e detém atualmente cerca de um quinto do território do país vizinho.
Ainda em 2022, o presidente russo, Vladimir Putin, decretou a anexação de quatro regiões ucranianas: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.
Os russos avançam lentamente pelo leste e Moscou não dá sinais de abandonar seus principais objetivos de guerra. Enquanto isso, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, pressiona por um acordo de paz.
A Ucrânia tem realizado ataques cada vez mais ousados dentro da Rússia e diz que as operações visam destruir infraestrutura essencial do Exército russo.
O governo de Putin, por sua vez, intensificou os ataques aéreos, incluindo ofensivas com drones.
Os dois lados negam ter como alvo civis, mas milhares morreram no conflito, a grande maioria deles ucranianos.
Acredita-se também que milhares de soldados morreram na linha de frente, mas nenhum dos lados divulga números de baixas militares.
Os Estados Unidos afirmam que 1,2 milhão de pessoas ficaram feridas ou mortas na guerra.
*Com informações da CNN