A fotografia mostrando entrosamento e reciprocidade é da campanha para o Senado em 2022 em Mossoró.
Ali, o então candidato Rogério Marinho (PL) contou com o apoio do prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil) ao Senado.
Uma parceria exitosa com vitória ampla de Marinho sobre os adversários numa terra em que os candidatos do PT, Lula e Fátima venceram seus opositores com o dobro da votação. Para o Senado o quadro foi assim:
• Rogério Marinho (PL): 47089 votos (41,20%)
• Carlos Eduardo (PDT): 38009 votos (33,26%)
• Rafael Motta (PSB): 26887 votos (23,52%)
Força de Allyson? Provavelmente.
Não só isso, mas uma parceria administrativa de um ex-ministro, que mostrou trabalho na região com direito a desfile de máquinas pela cidade.
Agora, é 2024 como um degrau importante para 2026. E nessa escada não cabia mais a união incondicional dos aliados de outrora.
O que se percebe na blogosfera de hoje com vereadores e lideranças pulando nas nominatas partidárias pelo aceno de Rogério e Allyson são detalhes no varejo de um jogo mais amplo e de maior fôlego.
VICE EM QUESTÃO
O apito inicial foi quando o prefeito Allyson não aceitou ceder sua vice ao PL de Rogério Marinho.
Não é segredo para ninguém que o sonho do prefeito de Mossoró é se viabilizar ao Governo em 2026. E para isso não poderia ficar engessado por Rogério num lugar estratégico, a segunda mais importante Prefeitura do Rio Grande do Norte.
Assim, a foto lá do alto fica no arquivo.
E em 2026 pode representar o retrato dos dois fortes adversários ao PT no estado, significando inclusive o fim de uma onda vermelha que surfa há três eleições de governador no Nordeste e no RN.