XANDÃO MODO TURBO
Há um dito muito popular entre os brasileiros: a justiça é lenta. Porém, as recentes e aceleradas ações do ministro Alexandre de Moraes estão contrariando esse conceito. O ministro foi ágil ao recusar a ação do Governo Federal que solicitou investigações sobre o boicote das inserções em rádios. Para surpreender até mesmo o herói dos quadrinhos Flash, dessa vez, Moraes levou 13 minutos para ler, observar, analisar de acordo com a legislação eleitoral, os artigos da Constituição e externar seu parecer. Funcionário modelo? Poderia até ser. Se o relatório do PL não tivesse mais de 200 páginas. Isso que é imparcialidade e zero infl uência pessoal nas decisões.
XANDÃO PARA PRESIDENTE
Não existe ápice mais desejoso para um projeto de ditadura do que ter um país para chamar de seu. Mesmo com a nossa Constituição Federal garantindo a independência entre os poderes, o judiciário atropela a tudo e a todos com inversões da matéria do Direito. A insegurança jurídica é a marca da sua “gestão”. Se a democracia prevalecer no Brasil, em breve, teremos que constituir uma nova nação para abarcar tanta sanha de poder. Poderemos chamá-la de Xandaquistão.
MEU PAÍS, MINHAS REGRAS
A lacrolândia se atiçou mais uma vez contra as tradições culturais. O Catar, país sediador da Copa do Mundo de 2022, proibiu o símbolo da militância LGBT nos estádios. Não houve proibição para quem quer ser gay nem impediram a opção sexual de ninguém. Mas, para variar, a Globo lacrou ao colocar a braçadeira de capitão nos seus comentaristas. Quanta relevância.
REPRODUÇÃO O VAR É SUSPEITO
Aproveitando o clima de Copa do Mundo e o futebol em evidência, dá para fazer uma analogia com a mais recente disputa brasileira. No nosso caso, me refiro às eleições presidenciais de 2022. Muito se lutou no Congresso pelo voto impresso auditável. O juiz e responsável pelo pleito foi ao Congresso e fez lobby com líderes partidários para reprovar o pedido de mais transparência. Depois, o mesmo árbitro só apitou para um dos lados. Impediu o outro de reclamar e indagar a condução da partida. Por fim, ao se questionar o resultado, descobriu que o mesmo juiz também era o VAR. Sem transparência e com tanta parcialidade, o resultado tem que ser engolido pelos torcedores? Quando o árbitro aparece mais que os jogadores, tem algo de errado com a condução desse jogo.