OS MORAIS
O Rio Grande do Norte sempre foi carente de representantes coerentes e com o discurso pautado em princípios. No entanto, diante da atual lambança ditatorial do judiciário, dois nomes da bancada federal estão quebrando esse histórico político do RN. Na Câmara, General Girão fundamenta sua atuação legislativa na defesa da Constituição, nos valores morais e éticos. Recentemente, subiu o tom contra os demandas do STF e sobre a inércia do senador Rodrigo Pacheco. No Senado, o capitão Styvenson integra o grupo de senadores antiprivilégios, contra o foro privilegiado e endossou o pedido de impeachment do ministro Barroso. Mas o que respalda o enfrentamento desses parlamentares? São políticos que não possuem teto de vidro. Outra carência do nosso Estado.
O MORAES
O advogado que se tornou ministro do STF não deixou de lado o agir em prol de um cliente. No caso do Alexandre, o cliente é ele mesmo. Basta o ministro se sentir afrontado ou questionada sua parcial atuação, que ele advoga em causa própria e usa o poder da sua toga. O PL foi a vítima da vez. O partido teve duas opções: calar-se, não questionar e aderir a censura do medo ou indagar e sofrer sanções. A escolha “errada” lhe rendeu uma multa de R$ 22 milhões.
PMRN DE FORA
Como um presidente em exercício, Alexandre de Moraes convocou todos os comandantes das polícias estaduais para uma reunião. O assunto era segurança, mas o Ministro da Defesa não estava presente. Outro agente da segurança levou falta, o Coronel Alarico, representante da Polícia Militar do RN. Será que Alexandre vai bloquear as redes sociais e desmonetizar o YouTube do comandante?
A lacrolândia desrespeita culturas, mas quer respeito
A lacrolândia, mais uma vez, passou vergonha. A comunidade LGBT precisa aprender o significado da palavra respeito e aplicá-lo de modo recíproco. Se a tradição cultural de um país não permite manifestações que afrontam a crença daquela nação, nada mais justo que respeitar. Mas a seleção da Alemanha, país que sabe muito bem o que é “cantar de galo” no país dos outros, durante o reprovável período nazista, fez questão de lacrar. Simulou um “cala a boca”, em resposta ao impedimento cultural do Catar. Resultado: sofreu uma derrota do Japão. Perderam tempo ensaiando a coreografia lacradora e esqueceram de aprimorar o futebol. Sugestão: lacrem de novo.