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    REFLEXÕES AO AMANHECER

    Horácio Paiva
    30/08/2024, 04:53 Artigos
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    “O tamanho dos problemas, ou sua dimensão, é sempre de quem os vivencia. Na vida, é preciso aprender a andar sobre as águas. Porque na vida não podemos evitar dar de cara com problemas.

    Mas devemos aprender a encará-los. Dependendo de como os encaramos, ou eles ficam fraquinhos e somem ou crescem e nos perturbam. Assim, prefiro a primeira hipótese. E por que eles se assustam e nāo eu? Porque conheço o seu jogo, o jogo da ilusão, e sei que eles passam.

    Eterno e real só Deus, e Deus é felicidade, alegria! E está conosco.”
    Há algum tempo escrevi esse texto acima destacado, essa pequena reflexão… Não sei qual a sua eficácia em relação aos que vivenciam problemas e agora o leem.


    Ocorre que o mal tem uma casa, a insatisfação, onde se refugia e fabrica seus brinquedos perversos. Mesmo quando tudo parece bem, sugerindo o paraíso, ele, com astúcia, se instala. E produz seus artefatos, tão ilusórios que parecem autênticos habitantes da realidade. Mas cuidado, hein, para não pisarem em brasa!

    Quanto a mim, vou além da metáfora e inspirado em Agostinho penso que, para vencer o mal, precisamos de uma vontade que nos direcione e revele à graça de Deus.

    A experiência mística da revelação resulta em desapego, liberdade e alegria. E mais: em fortaleza, pois o espírito esclarecido ou iluminado não se vai deixar abater pelo transformismo perturbador das ilusões, mesmo sabendo que elas integram, com sua impermanência, a misteriosa realidade em que vivemos. E nem terá o vão propósito de dominar o sonho e sua incontrolável variação de identidade e fortuna.

    Paralelamente à experiência mística, que não exclui a arte, caminha a poesia, irmã da profecia, com suas divagações existenciais e metafóricas, que nos fazem sonhar e pensar além de nosso rosário particular de problemas, como nesse belo poema de Robert Frost (1874-1963), que traduzi, e que indaga sobre uma questão universal, o fim do Mundo, o nosso fim, nas opções do fogo e do gelo:

    “FOGO E GELO
    Alguns dizem que o mundo acabará em fogo;
    Outros dizem gelo.

    Do que provei do desejo
    Fico com aqueles favoráveis ao fogo.

    Mas se tivesse de duas vezes perecer
    Penso que conheço o bastante do ódio
    Para afirmar que a destruição pelo gelo
    É também grandiosa
    E seria suficiente.”

    A obra de arte é obra aberta. E vejo nesse poema um desafio à expansão da consciência. A subjetividade de Frost faz dele um grande poeta, e isto porque o grande mundo está sempre muito além da mera objetividade, esta mais apropriada à observação utilitária do particular, da realidade que dizemos concreta, sem voos alongados.

    Frost trata das emoções como mestre, como poeta e profeta. Nesse poema, por exemplo, destaca duas grandes forças antagônicas, imensas e igualmente mortais: o desejo e o ódio. E, se diz preferir o fogo e se o identifica com o desejo, opta pela vida, pela pura emoção, vitoriosa ou destruidora. E mesmo reconhecendo que o gelo do ódio pode levar a igual destruição, sabe-o, ao não preferi-lo inicialmente, pior, pois, embora magnífico ao aniquilar toda vida, é também suficiente para encerrar de vez toda memória.

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