A grande imprensa formada principalmente pelos jornais Estadão, Folha de São Paulo e O Globo noticiam a queda do ex-senador pelo Rio Grande do Norte e economista Jean Paul Prates da presidência da Petrobras, anunciada na noite de ontem.
Para o Estadão, após informar que a saída do ex-senador potiguar não se dera por conta de razões técnicas, relata que “A queda do presidente da Petrobras, Jean Paulo Prates, na noite desta terça-feira, 14, confirma que o presidente Lula tem nos ministros da Casa Civil, Rui Costa, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira, dois de seus piores conselheiros na economia”
Ainda sobre o fato que gerou a saída de Jean Paul da presidência da Petrobras, o Estadão relatou que “O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não participou da reunião de demissão, o que também o deixa enfraquecido nesse processo, já que ele deveria ter sido consultado sobre a troca de comando da empresa com maior valor de mercado do País. Imediatamente após a queda, as ações da Petrobras negociada no mercado futuro em Nova York recuaram 7%, mostrando que a troca foi muito mal recebida por investidores internacionais”.
Sobre a razão da saída de Prates da presidência da Petrobras, o Estadão deixa claro que o problema é apenas de maior controle político da empresa, quando assegura que “Não existe explicação técnica para a saída de Prates da Petrobras, apenas o desejo de maior controle político da empresa, capitaneado por Costa e Silveira. O objetivo é que a petrolífera intensifique obras consideradas estratégicas pelo governo e que depois poderão ser usadas como bandeira política nas próximas eleições”.
Vale lembrar que nos governos anteriores do PT de Lula 1 e 2 e Dilma, quando usaram a Petrobras como instrumento político, o resultado foi o envolvimento da principal estatal brasileira nos escândalos financeiros da Lava-Jato.