FORÇA
O MDB terá a maior bancada na Assembleia e terá a nominata mais forte para deputado estadual do pleito do próximo ano. O desembarque do deputado Ezequiel Ferreira, para assumir o comando da legenda, levará um número expressivo de parlamentares.
REVELAÇÃO
A coluna já havia adiantado essa possibilidade, que conta com aval do atual presidente do MDB, vice-governador Walter Alves. No programa 12 em Ponto, da 98 FM, o deputado Dr. Bernardo, confirmou essa significativa mudança partidária e até adiantou nomes que podem compor a nominata do MDB.
COMPROMISSO
Dr. Bernardo também revelou que há um compromisso do PT com o MDB para o próximo ano, é o partido de Walter Alves indicar o vice de Cadu na chapa de governador. Nesse caso, o nome pode ser o do próprio Dr. Bernardo, que já adiantou que aceitaria a missão.
HIPOCRISIA
Senador Styvenson Valentim apresentou um projeto que restringe e até veda publicidade das bets com utilização de comunicadores, artistas, entre outros. Ora, porque o projeto não proíbe o funcionamento das bets e sim sua publicidade? Pura hipocrisia.
PROPAGANDA
Se essas empresas de apostas não funcionam bem, enganam as pessoas e provocam vício, porque elas continuam a funcionar? Vedar a publicidade como forma de combater o uso é não ter coragem de combater a raiz do problema.
LEMBRANÇA
A eleição de 2026 estabelece duas vagas para o Senado. Portanto, a chapa precisa ser forte de maneira integral. Na entrevista de ontem, Dr. Bernardo relembrou uma situação que ocorreu na eleição de 1986, em que a disputa para o governo foi entre Geraldo Melo e João Faustino. No caso de João, era a chapa João, Lavô e Jajá. No caso de Geraldo, o destaque era somente o marido de Edinólia.
CHAPA
Em 86, João começou com mais de 60% nas pesquisas e Geraldo ainda engatinhava, com sua chapa formada por Martins Filho e Wanderley Mariz, duas quase desconhecidas âncoras eleitorais. Do outro lado, dois ex-governadores bem avaliados, José Agripino e Lavoisier Maia; duas potências eleitorais.
DESEMPENHO
O desempenho de Geraldo Melo foi surpreendente e avassalador. Seu discurso encantava e sua música do ‘vento forte’ até hoje ecoa. João, um candidato carismático, mas fez uma campanha de já ganhou. Geraldo ganhou a eleição do quase impossível e quase leva seus dois senadores.
RESULTADO
Geraldo obteve 464 mil votos (50,11%) e João Faustino ficou com 450 mil votos (48,60%). Vitória histórica de Geraldo Melo com 14 mil votos de maioria.
SENADO
Para o Senado, Agripino obteve 426 mil votos (25,24%); Lavô foi eleito com 408 mil votos (24,16%); o inexpressivo Martins Filho foi arrastado pelo vento forte de Geraldo e obteve 395 mil votos (23,38%) e Wanderley Mariz ficou com 393 mil votos (23,28%). A diferença de Agripino para Martins Filho foi de apenas 31 mil votos; a diferença de Lavô para Wanderley Mariz foi de apenas 15 mil votos.
CONCLUSÃO
Um detalhe faz toda a diferença nesse caso. É que as lideranças não acreditavam nas candidaturas de Martins e Wanderley, pois eram considerados quase que ‘laranjas’ no pleito. Caso Geraldo Melo tivesse tido mais tempo, teria uma vitória maior e poderia ter derrotado a chapa de João, Lavô e Jajá. Um candidato forte pode fazer a chapa inteira mais forte.