MUDANÇA
A entrevista da governadora a jornalista Anna Ruth Dantas, mostrou uma Fátima saindo das cordas e enfrentando as situações. Defendeu sua gestão e bateu na oposição.
ATAQUE
Fátima pecou esse tempo todo pelo recuo e pelo silêncio. O medo do enfrentamento não pode ser motivo para silenciar ou evitar o confronto direto.
EXEMPLO
Independente do mérito e do conteúdo, o maior exemplo de como se manter vivo na adversidade é o ex-presidente Jair Bolsonaro. Na Pandemia, enquanto o País agonizava e contava centenas de mortos por dia, o presidente fazia motociata. Mais insensível, impossível. Mas manteve seu eleitorado vivo.
PRESENTE
Agora, após ser réu por tentativa de golpe de Estado, qualquer outro silenciaria. Bolsonaro permanece na linha de frente e mantém sua militância acesa.
CONFRONTO
Fátima não tem motivo para não debater com os adversários. Ela já viu que o silêncio não ajuda em nada.
ANISTIA
A defesa da anistia aos golpistas do 8 de janeiro é a pauta mais ridícula dos últimos anos em nosso País. Mistura-se a ignorância histórica com fake news, associado ao fanatismo cego e oportunismo político, está feito o coquetel da inutilidade, preparado pelo sommelier do golpe.
COMPARAÇÃO
Novamente, por má-fé ou ignorância, a turma de Bolsonaro voltou a fazer comparação entre anistias do passado com a que eles defendem hoje. Sem muito esforço, basta comparar as pautas defendidas por manifestantes de 64 com as do 8 de janeiro.
COMPARAÇÃO II
Em 64, os militares deram um golpe, assumiram o poder e passaram a perseguir, torturar e matar quem pensava diferente. Detalhe: quem pensava diferente queria a volta da democracia e da liberdade.
COMPARAÇÃO III
Em 8 de janeiro de 2023, um governo eleito legitimamente pelo voto popular completava sua primeira semana de gestão. Centenas de militantes invadem a Praça dos Três Poderes, pedem a volta da ditadura e quebram tudo, transformando a normalidade em caos.
COMPARAÇÃO IV
Portanto, cada vez que alguém quiser fazer comparação de manifestação, pergunte pela pauta. É a motivação do protesto que faz toda a diferença. E, a diferença nesses casos é gritante, abissal.
Um grupo lutou contra a ditadura; o outro, lutou contra a democracia. Simples assim.
UNIÃO
Impressiona como um grupo político consegue unir 7 governadores dos maiores e mais ricos estados do Brasil para uma pauta inútil e irrelevante para o País. Será que essa turma não se toca que o Brasil gostaria de ver essa forte união por algo produtivo, de interesse real da população?
LIDERANÇA
Para piorar, se é que ainda tem como piorar essa união pela impunidade, é saber que 7 governadores passaram a ser liderados em um movimento organizado por uma figura patética e odienta como Silas Malafaia. O poço ainda tem fundo.
BATOM
Para a extrema direita, o batom se transformou no símbolo da ‘injustiça’ contra os condenados pelos atos golpistas do 8 de janeiro. Na verdade, é o símbolo da maior mentira pública contada de forma coletiva por um grupo político.
MENTIRA
O pior é que todos que levam adiante essa farsa do batom sabem que estão mentindo. Mas, quando a mentira é ‘bem recebida’ pelos fanáticos, os emissores da mensagem comemoram e multiplicam o feito.