GOLPE
A oposição na Assembleia usou um remédio regimental legítimo, via manobras de obstrução para pressionar o governo a pagar as emendas. Funcionou e travou a pauta durante um mês. Não era golpe.
TRAVAMENTO
Alguns governistas chegaram a dizer que a manobra era ilegal e o trancamento da pauta havia passado dos limites. A manobra não era ilegal. Mas trancar a pauta indistintamente passou dos limites. Mas, tudo dentro da legalidade.
MANOBRA
A bancada do governo, que é maioria na Casa, vinha sofrendo derrotas sucessivas por conta de manobras da oposição, usa também um remédio regimental legal e é acusada de golpe. Não houve golpe nem ilegalidade na manobra da oposição e nem da manobra do governo.
JUDICIALIZAR
Alguns deputados mais ‘afoitos’ falam logo em judicializar a realização de uma sessão legislativa. Em alguns casos, pode ser o caminho. Nesse caso, é buscar a superveniência de um poder sobre outro. De forma a desmoralizar a Casa. O foco é a bancada do governo e suas manobras. Mas termina atingindo diretamente a Assembleia.
COMPORTAMENTO
Em alguns momentos, o fato de ser oposição radical chega a cegar. Afinal, o comportamento do presidente Ezequiel Ferreira sempre foi de respeito ao Poder Legislativo e defesa dos parlamentares. Na condição de presidente, Ezequiel sempre evitou tomou posição político-partidária.
COMPORTAMENTO II
Mesmo integrando a bancada do governo, Ezequiel nunca misturou as coisas e sempre respeitou todas as tendências, correntes e partidos. Chegou a ter sua fidelidade ao governo questionada por ser mais presidente e menos partidário.
COMPORTAMENTO III
Ezequiel passou por tudo sem arranhões em seu comportamento. Não seria agora que participaria, mesmo que indiretamente, de um golpe no Parlamento.
FALÊNCIA
A dobradinha dos senadores potiguares Rogério Marinho e Styvenson Valentim se vangloria de um projeto que facilita o esvaziamento dos sindicatos e os empurra para a falência financeira.
FALÊNCIA II
Projeto de um, relatoria de outro. Rogério e Styvenson trabalharam não para proteger o trabalhador, mas para enfraquecer os sindicatos e fortalecer os patrões.
FALÊNCIA III
Bastava um pequeno detalhe para fazer toda a diferença no projeto que facilita o esvaziamento dos sindicatos: Uma cláusula que estabelecesse que o trabalhador não sindicalizado não seria beneficiado pelas conquistas advindas das negociações promovidas pelo sindicato.
COERÊNCIA
Seria um gesto de coerência. Eu não me sindicalizo, enfraqueço meu sindicato e não quero nada que venha de suas negociações. Só aceito o que vier por iniciativa do patrão, sem passar por nenhuma negociação com sindicato. Liberdade serve para isso também.
CARLISTAS
Já há gente com olho gordo na gestão Álvaro Dias com foco em algumas figuras que são a ‘cara’ de Carlos Eduardo, como o presidente da Funcarte, Dácio Galvão. Com quem ficará Dácio no pleito de outubro? Ou: Quando Dácio deixará a gestão para participar da campanha de Carlos Eduardo?