PRESSÃO
Se há alguém que está sendo pressionado para tomar uma decisão sobre o pleito de 2024, esse nome é Álvaro Costa Dias. É pressão de um lado, por apoio a Carlos Eduardo; e pressão pelo outro, por Paulinho Freire.
PEQUENOS
Álvaro já identificou bem as digitais que querem um ou outro. Nos últimos dias, sentiu o peso do sentimento de perda dos pequenos de seu governo, gente que ocupa cargos comissionados e pensa na incerteza do futuro.
CERTEZA
Em conversa com a coluna, alguns desses comissionados aparentam ter certeza de que perder eventualmente a eleição não é o problema maior. Para eles, o pior é comemorar a vitória e conviver com a derrota. A turma avalia esse cenário como sendo de apoio a Carlos Eduardo.
LEMBRANÇA
Para justificar o temor com o futuro, de dormir vitorioso e acordar derrotado, um experiente vomitou essa verdade: “Se Carlos Eduardo fez o que fez com Micarla, com Wilma e até com o próprio Álvaro, que compaixão ele teria de uns pobres comissionados que não torcem por ele?”
PASSADO
Na realidade, Carlos Eduardo não possui histórico de boas lembranças sobre como tratar aliados. Micarla de Souza só teve direito de comemorar a vitória como vice; depois, amargou perseguição e ostracismo dentro da gestão e até recebeu a frase em sua homenagem: “Vice é vice”.
PASSADO II
Wilma de Faria foi a porta que se abriu para Carlos Eduardo ser vice prestigiado, receber a Prefeitura na renúncia da Guerreira, ver Wilma usar o exército vermelho para fazê-lo prefeito eleito e depois amargar a demissão das pessoas mais próximas e mais queridas. E teve mais.
PASSADO III
Com Wilma, Carlos Eduardo achou pouco o que fez na condição de prefeito, mesmo com ela sendo governadora. Depois, atraiu Wilma para ser sua vice. Foi o período que a mãe de Márcia mais foi humilhada politicamente, pelas mãos de Carlos Eduardo.
RECENTE
O próprio Álvaro Dias foi vítima da arrogância de Carlos Eduardo, tanto na escolha de seu nome para ser vice, como no comportamento durante a gestão e até na eleição do atual prefeito, quando impôs um nome para vice com objetivo de romper. Álvaro conhece o comportamento de Carlos Eduardo. Cai se quiser.
GABINETE
De outro curioso da política, ao saber da possibilidade de ver o prefeito Álvaro Dias apoiar a candidatura de Carlos Eduardo: “A partir de janeiro, o gabinete de Adjuto vai ficar miúdo pra tanta gente demitida da Prefeitura”.
SINTONIA
Senadores Rogério Marinho e Styvenson Valentim estão em perfeita sintonia político-eleitoral. O olhar para 2026 fez o ex-PM grandão mudar de estilo e fazer política pensando em permanecer em Brasília. A dobradinha entre os dois deve perdurar.
RESPEITO
O radicalismo político no Brasil tem produzido cegueira em escala industrial. Basta um imbecil bilionário de extrema-direita gritar contra o Supremo, que encontra um exército de fãs. Oftalmologista para curar tanta cegueira tá em falta.

