TERROR
O dia de terror protagonizado pelos radicais bolsonaristas insanos, materializado neste domingo, foi gestado na barriga do ódio, pariu na intolerância e seu nome é golpe, cujo pai é Jair Messias Bolsonaro.
DIGITAIS
Os atos terroristas foram consequência. As causas são 4 anos de ataques à democracia, patrocinados por Bolsonaro, que irrigou a plantação de ódio, cuja colheita se transformou em destruição física da estrutura dos três poderes da República. As digitais do marido de Michelle estão em cada fanático que incendiou Brasília.
FRAQUEZA
Os ataques dos radicais bolsonaristas provaram a fraqueza do ministro da Defesa, José Múcio, que confundiu diplomacia com covardia e chegou a dizer que os golpistas na frente dos quartéis era ato ‘democrático’, quando estes pediam golpe militar. Múcio sabia o que poderia ocorrer domingo, e fraquejou.
FALHAS
Os bolsonaristas terroristas também revelaram falhas na segurança do Palácio do Planalto e na inoperância do ministro Flávio Dino. Jogar toda a responsabilidade para a PM de Brasília é fuga da própria responsabilidade. Afinal, não se tratava de atos normais; eram golpistas ensandecidos que foram subestimados em sua fúria cega.
POSIÇÃO
Engraçado como políticos que apoiavam todos os ataques de Bolsonaro à democracia e aplaudiam os golpistas na frente dos quartéis, agora quem posar de ‘combatentes’ das invasões aos três poderes. O senador Rogério Marinho é um deles; o deputado General Girão é outro.
APOIO
Por falar em Girão, o deputado quer abrir CPI para investigar ‘prisões ilegais’ dos terroristas bolsonaristas. É mais que apoio ao festival de terror que tomou conta de Brasília. É a chancela de um mandato nas atitudes da bandidagem.
TRATAMENTO
O sargento Gonçalves, o Lagartão, eleito deputado federal, gravou um vídeo onde pedia “sabedoria, serenidade e cautela”, às forças de segurança que agiram contra os terroristas. Engraçado que essa ‘serenidade’, essa ‘cautela’ não é prática na polícia quando se trata de preto, pobre, professor ou sem terra.
CRIMES
O jurista Erick Pereira deu uma verdadeira aula em defesa da democracia, no programa 12 em ponto, da 98 FM. Distinguiu bem o que é manifestação democrática, de crime contra a democracia. Tecnicamente, os atos dos bolsonaristas foram atos terroristas; os golpistas dos quartéis, são criminosos contra a democracia.