RACIONALIDADE
Prefeito Álvaro Dias disse, na 98 FM, que os petistas Natália Bonavides e Daniel Valença passam dos limites da racionalidade, com radicalismo exacerbado. Definitivamente, PT e Álvaro não estarão no mesmo palanque em 2024.
SHAMPOO
Álvaro disse que não é extremista e repudia os extremos, assumindo um papel de neutralidade, no centro. É neutro como um shampoo. Ou quer ser.
100 OBRAS
Prefeito disse que não são 100 obras, são 120. O problema é que a lista não aparece e o prefeito Álvaro Dias cita asfaltamento de rua como obra. Ou a lista aparece ou o nariz de Álvaro cresce.
COERÊNCIA
Prefeito de Natal, Álvaro Dias, faz certo quando rebate cobrança de coerência por parte do senador Rogério Marinho. O filho de Valério havia dito que a máscara de Álvaro caiu por conveniência. O pai de Adjuto rebateu.
PASSADO
Álvaro não precisou ir muito longe para lembrar de Rogério na Juventude Socialista do PSB, quando o PSB era bem mais à esquerda do que é hoje e era comandado pelo ‘comunista’ Miguel Arraes.
MUDANÇA
E é verdade. Rogério Marinho era militante do PSB, Partido Socialista Brasileiro. Isso mesmo. Rogério já foi socialista, de acordo com a conveniência do momento.
DEMOCRACIA
Depois de ser socialista vermelho com Wilma de Faria, Rogério Marinho trilhou o caminho da Social Democracia e assinou ficha no PSDB; se elegeu deputado federal, mas não conseguiu se reeleger. Com a derrota, assumiu cargo no governo Bolsonaro, de extrema-direita e assinou nova ficha de filiação.
NEW LIBERAL
Por conveniência e sem coerência alguma com sua própria história, Rogério Marinho assinou ficha de filiação no PL de Jair Bolsonaro, de quem é liderado e lidera bancada de extrema-direita no Senado.
CONCLUSÃO
Portanto, Rogério saiu do socialismo à esquerda, passou pelo centro, com a social democracia e hospedou-se na extrema-direita. Tudo pela conveniência. Sendo assim, Rogério não pode cobrar do prefeito Álvaro Dias, coerência alguma sem olhar para o espelho e revirar seu passado recente. Ambos são semelhantes na conveniência e na incoerência.
LINHA DE FRENTE
Secretário de Comunicação do Estado, Daniel Cabral, assumiu a linha de frente do governo, situação não comum nas últimas gestões. O último secretário que defendia o governo na imprensa foi Rubens Lemos Filho, o Rubinho, que comandou a comunicação de Wilma de Faria.
COMUNICAÇÃO
Na gestão de Rosalba Ciarlini, Alexandre Mulatinho e Paulo Araújo não foram para a linha de frente. No governo de Robinson Faria, Georgia Nery e Juliska Azevedo também não assumiram protagonismo de vestir publicamente a camisa da gestão.
COMUNICAÇÃO II
No primeiro governo Fátima Bezerra, a jornalista Guia Dantas seguiu a linha dos antecessores e se manteve nos bastidores, postura adotada pelo seu sucessor Daniel Cabral até agora, quando anunciou a mudança de chave.
VIRADA
Daniel Cabral, que atuou bem nos bastidores da comunicação e conseguiu passar pela turbulência de uma campanha eleitoral sem ser e sem fazer vítimas, faz sua estreia também na linha de frente da defesa do governo com discurso técnico e equilibrado.