A Polícia Civil do Rio Grande do Norte prendeu, na noite desta terça-feira (28), quatro integrantes de uma facção criminosa interestadual durante mais uma fase da “Operação Combate Organizado”, deflagrada no município de São José de Mipibu, na Região Metropolitana de Natal. As investigações seguem em andamento para identificar e prender outros membros da organização criminosa que ainda atuam na região.
A ofensiva foi conduzida por equipes da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (DEICOR), com apoio de outras unidades da corporação.
Facção tinha origem no Rio de Janeiro
De acordo com as investigações, os presos mantinham vínculo com uma organização criminosa sediada no Rio de Janeiro, com atuação voltada para o tráfico de drogas e a prática de homicídios em São José de Mipibu.
Durante a ação, o grupo foi autuado em flagrante por posse ilegal de arma de fogo e tráfico de entorpecentes. Após a prisão, os quatro suspeitos foram encaminhados ao Plantão da Polícia Civil em Parnamirim, onde foram lavrados os procedimentos cabíveis.
A ação desta terça-feira é uma continuação das etapas anteriores da Operação Combate Organizado, que tem como objetivo intensificar as diligências relacionadas a homicídios e reprimir a atuação de facções que utilizam o domínio territorial e a intimidação da população como formas de controle.
No início deste mês, cinco outros suspeitos ligados à mesma facção foram presos durante incursão na localidade conhecida como “Bica”, também em São José de Mipibu. Na ocasião, os policiais apreenderam duas armas de fogo, drogas, balanças de precisão e cerca de R$ 15 mil em espécie, além de deter três adolescentes por atos infracionais análogos ao tráfico e à associação criminosa.
A Operação Combate Organizado integra os esforços conjuntos da DHPP, DEICOR e Divisão de Polícia do Interior (DIP), dentro de uma estratégia de enfrentamento ao crime organizado no Rio Grande do Norte. A iniciativa busca desarticular grupos criminosos e restabelecer a segurança nas comunidades afetadas.
*Com informações de Tribuna do Norte

