Três homens são investigados pela Polícia Civil de São Paulo como suspeitos pelo assassinato da jovem Vitória Regina de Sousa.
Em coletiva nessa segunda-feira (10), o Diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro), Luiz Carlos do Carmo, indicou que a polícia limitou, por ora, a investigação em três nomes.
Segundo a polícia, o ex-namorado de Vitória e outros dois homens são investigados por participação no crime. Os suspeitos são Gustavo Vinícius Moraes (ex-namorado da vítima), Maicol Sales dos Santos (proprietário do carro visto seguindo Vitória) e Daniel Lucas Pereira, amigo da vítima.
A polícia busca esclarecer o envolvimento de cada um deles no crime.
Suspeitos
Três nomes seguem na mira das investigações. Gustavo, Maicol e Daniel são apontados como suspeitos de envolvimento na morte de Vitória Regina.
Apesar de Gustavo Vinícius Moraes afirmar que não tinha contato com Vitória Regina há meses, a investigação apurou uma ligação telefônica entre eles no dia do desaparecimento. A geolocalização do celular de Gustavo o coloca próximo à residência de Vitória no momento do crime.
O carro de Maicol Sales dos Santos foi periciado após testemunhas o colocarem próximo ao local do desaparecimento de Vitória. Um fio de cabelo encontrado no veículo passará por exame de DNA.
A polícia também encontrou sangue no carro do suspeito, que é o único preso até agora.
A Justiça aceitou o pedido de prisão preventiva de Maicol Sales dos Santos após a esposa dele desmenti-lo em depoimento. Vizinhos também relataram movimentações estranhas na noite do crime.
A polícia investiga, ainda, filmagens feitas por Daniel Lucas Pereira do trajeto entre o ponto de ônibus e a casa da vítima. A Justiça negou o pedido de prisão temporária dele. Segundo a juíza, a única conexão de Daniel com o caso até o momento é o fato dele ter fotografado o veículo de Maicol e mostrado as fotos para a família da vítima.
Polícia descarta pai como suspeito pelo crime
A polícia afastou a possibilidade de que o pai de Vitória Regina seja considerado um suspeito na morte da filha. Essa informação foi divulgada pela equipe de investigação durante uma coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (10), onde foram apresentadas atualizações sobre o caso.
Carlos Alberto Souza, pai da jovem, havia sido incluído na lista de suspeitos após a investigação citar um “comportamento estranho” e dizer que o pai da jovem pediu um terreno ao prefeito da cidade de Cajamar em um dos primeiros contatos entre os dois logo após a confirmação da morte de Vitória.
A defesa de Carlos Alberto, por meio do advogado Fabio Costa, havia informado que tentaria reverter a situação, já que acha a decisão “absurda”.
O advogado disse que o pai de Vitória nunca foi ouvido formalmente pela polícia, por isso não deu detalhes sobre o dia do desaparecimento. Ele relatou que Carlos Alberto foi incluído entre os suspeitos por omitir o detalhe de que ligou várias vezes para sua filha na data do sumiço.
O diretor do Demacro afirmou que a investigação começou nas pessoas próximas da vítima, chamada operação latos senso, que visa apurar as informações em relação a rotina e características da vida da vítima, e por isso, o pai foi investigado. Posteriormente, dirimida as duvidas, ele deixou de ser investigado.
*Com informações da CNN