Um plano para atrair investimentos para conservação, restauração e o desenvolvimento sustentável da Amazônia foi apresentado nesta sexta-feira (4) à presidência brasileira da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30) por organizações sociais.
A proposta foi entregue em Brasília em uma agenda de trabalho com Ana Toni, diretora executiva do fórum que ocorrerá em novembro, em Belém, no Pará. O denominado documento – Ampliando o Financiamento de Soluções Baseadas na Natureza para Proteger a Amazônia: Um Roteiro de Ação, propõe uma arquitetura para criar fluxos de financiamento climático para a Amazônia e releva viabilizar o desenvolvimento da economia verde na região e fortalecer a capacidade de implementar ações sustentáveis no bioma brasileiro.
A iniciativa partiu de sete organizações sociais que atuam na região amazônica há mais de 30 anos, explica Gustavo Souza, diretor sênior de políticas públicas e incentivos da organização não-governamental Conservação Internacional (CI).
“A gente vê que essas propostas em favor da Amazônia podem ser construídas dentro do High Level Climate Champions Office (órgão que articula governos, investidores e voluntários no âmbito da convenção do clima), para que a gente possa levar o tema da Amazônia de uma forma com maior visibilidade e com mais interação com outros setores produtivos, como setor privado e setor financeiro.” – afirma Gustavo.
A partir do projeto, a proposta é que seja construída uma Declaração Global pela Amazônia, para que os países que integram a Convenção do Clima assumam o compromisso de contribuir para que o bioma continue sendo uma frente importante no enfrentamento às mudanças climáticas.
Para o diretor executivo da organização não governamental Rainforest Trust, James Deustch, é fundamental fortalecer os guardiões da floresta, que são os povos indígenas e as comunidades locais, pelo papel que desempenham na preservação de toda a vida na terra.
*Com informações do Agência Brasil