O papa Francisco, que vem lutando contra uma pneumonia dupla há cerca de três semanas, permaneceu em condição estável durante esta quarta-feira e não teve nova crise respiratória, informou o Vaticano.
Aos 88 anos, o pontífice foi internado no hospital Gemelli, em Roma, no dia 14 de fevereiro, com uma infecção respiratória grave que exigiu um tratamento em constante evolução.
Em boletim médico relativamente otimista, o Vaticano afirmou que o Santo Padre havia realizado alguns trabalhos e passado a maior parte do dia em uma poltrona. A última vez que foi especificado que Francisco tinha sido capaz de trabalhar foi em 27 de fevereiro.
Entretanto, sua equipe médica reiterou que o prognóstico era cauteloso, o que significa que ele ainda não estava fora de perigo.
O Vaticano disse ainda que Francisco seria reconectado à ventilação mecânica não invasiva mais uma vez durante a noite, após ter sido removida durante o dia.
Quando não está sob ventilação mecânica, o papa recebe um alto fluxo de oxigênio por meio de uma pequena mangueira nasal.
Francisco teve, na segunda, o que o Vaticano descreveu como dois episódios de “insuficiência respiratória aguda”, mas o quadro não voltou a se repetir.
Pela primeira vez desde 24 de fevereiro, o Vaticano informou que o papa fez uma ligação para a paróquia católica em Gaza, o que ele tem feito frequentemente no decorrer da guerra entre Israel e o Hamas.
O pontífice não tem sido visto em público desde que foi internado. Essa foi sua ausência mais longa desde o início de seu papado, há 12 anos, o que provocou especulações, até mesmo de cardeais seniores, de que ele poderia renunciar, seguindo os passos de seu antecessor, Bento XVI.
Entretanto, biógrafos e amigos do Santo Padre o descreveram como um “lutador”, que não planos de renunciar.
*Com informações da Reuters