O mundo da música está de luto. Morreu nesta terça-feira (22), aos 76 anos, Ozzy Osbourne, um dos maiores ícones da história do rock e figura central na criação do heavy metal. Conhecido como o “Príncipe das Trevas”, Ozzy deixa um legado imortal, marcado por ousadia, irreverência e uma sonoridade que atravessou gerações.
Nascido em Birmingham, na Inglaterra, Ozzy ganhou fama mundial como vocalista do Black Sabbath, banda formada em 1969 e considerada pioneira do metal. Álbuns como Paranoid (1970) e Master of Reality (1971) colocaram o grupo entre os mais influentes da história do gênero. Sua voz marcante e presença de palco intensa logo o transformaram em uma lenda viva do rock.
Após ser afastado da banda em 1979, Ozzy iniciou uma carreira solo igualmente vitoriosa. Com clássicos como Blizzard of Ozz (1980), que trouxe hits como “Crazy Train” e “Mr. Crowley”, ele reinventou sua trajetória e conquistou milhões de fãs pelo mundo. Sua estética sombria, aliada ao carisma e às polêmicas, ajudou a moldar a cultura do metal.
Mesmo fora dos palcos, Ozzy manteve-se em evidência. Com o reality show The Osbournes (2002–2005), exibido pela MTV, ele revelou ao público um lado mais humano e divertido, conquistando uma nova geração.
Nos últimos anos, o artista enfrentava problemas de saúde, incluindo um diagnóstico de Parkinson. Ainda assim, lançou trabalhos como Ordinary Man (2020) e Patient Number 9 (2022), provando que sua voz e espírito rebelde permaneciam vivos.
Ozzy Osbourne parte como um símbolo eterno do rock pesado. Seu legado ultrapassa a música — é uma história de superação, autenticidade e paixão pela arte. O mundo perde uma lenda.
Descanse em paz, Ozzy.