PROFISSIONALIZAÇÃO URGENTE!
Os erros de arbitragem no futebol brasileiro deixaram de ser exceção há muito tempo — e o episódio mais recente, envolvendo o pênalti escandaloso não marcado a favor do São Paulo, apenas escancarou o problema. A jogada, clara até para quem acompanha o jogo de longe, passou impune não apenas pelo árbitro de campo, Ramon Abatti Abel, mas também pelo árbitro de vídeo (VAR), que sequer recomendou a revisão do lance. O resultado é o mesmo de sempre: indignação, descrédito e mais uma rodada manchada por polêmicas. O que chama atenção é que não se trata mais de falhas pontuais, mas de um sistema falido. A arbitragem brasileira vive uma crise de credibilidade sem precedentes, fruto de improvisação, falta de preparo e ausência de critérios claros. Erros de interpretação, incoerência nas decisões e falta de transparência no uso do VAR se tornaram rotina. E enquanto os clubes investem milhões em elencos e infraestrutura, os árbitros continuam sendo tratados como amadores — mesmo atuando em um dos campeonatos mais difíceis e exigentes do mundo, e a sensação de injustiça ganhando força a cada rodada.
DOIS EMPREGOS
No Brasil, os árbitros têm outras profissões e conciliam a arbitragem com atividades paralelas. Isso não é culpa deles — é culpa do sistema. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ainda não implantou um modelo de profissionalização efetivo, apesar das promessas antigas.
EXEMPLO EUROPEU Na Europa, o cenário é completamente diferente. Árbitros das principais ligas — como Premier League e La Liga são profissionais de tempo integral, com estrutura de treinamento, acompanhamento psicológico, reciclagem técnica e avaliações contínuas.
DEDICAÇÃO EXCLUSIVA
A dedicação exclusiva para a profissão de árbitro permite preparo físico e mental adequados, além de um padrão de excelência que reduz a margem de erro e fortalece a confiança do público, tornando o produto futebol de melhor qualidade.
QUALIDADE É NECESSIDADE
Chegou o momento de agir. Profissionalizar o quadro de arbitragem não é luxo, é necessidade. É o primeiro passo para garantir credibilidade, coerência e respeito às regras do jogo. O torcedor, o atleta e o clube merecem um futebol decidido no campo — não na cabine do VAR.
TURNO ÚNICO
Na primeira fase da segundona potiguar, os seis clubes formam um grupo único e jogam entre si em turno único. Os quatro melhores classificados avançam ao quadrangular final. Na segunda fase, os quatro times se enfrentam novamente em turno único.
COMPOR O ELENCO?
Marcos Calazans, o mais novo reforço do ataque do ABC, parece ser só mais um jogador para compor o elenco. Não é goleador e muito menos o homem da assistência, espero estar enganado e que o jogador venha para entregar um bom futebol.

