VENCER O DESGASTE POLÍTICO
O cenário do ABC é de enorme turbulência. Depois de uma temporada marcada por frustrações em todas as frentes — eliminação precoce na Pré-Copa do Nordeste, queda na Copa do Brasil, perda do estadual e, o golpe mais duro, o rebaixamento para a Série D — o clube vive talvez um dos momentos mais delicados de sua história recente. Eduardo Machado, ao reafirmar que não deixará o cargo e que já pensa em 2026, mostra resiliência, mas também enfrenta um dilema: a paciência da torcida e dos conselheiros está no limite. O anúncio da contratação de um executivo de futebol é um passo importante, pois traz profissionalismo e pode dar novo rumo ao planejamento, mas não resolve, por si só, a raiz dos problemas. O ABC sofre com limitações financeiras severas, o que impacta diretamente na montagem de elenco competitivo. Sem receita sólida, o clube fica preso ao ciclo de apostas arriscadas e dificuldades para reter talentos. É hora de repensar o modelo de gestão, criar novas fontes de receita e recuperar credibilidade, pois o desgaste político é muito grande.
UNIR O CLUBE
Além de resistir ao desgaste político, Dudo precisará provar que tem condições de liderar um processo de reconstrução em um ambiente hostil e sob intensa pressão. O futuro do ABC dependerá não só da bola rolando, mas da capacidade de unir o clube.
DEVEM FICAR
Pelo menos cinco atletas do atual elenco do ABC devem continuar. O atacante Ronaldy, os meias Bruno Leite e Juninho e os volantes Adeílson e Randerson assinaram contrato até o final de 2026.
SANTA FAZ PRESSÃO
O departamento jurídico do Santa Cruz solicitou ao STJD que o atacante alvirrubro, Salatiel, seja julgado ainda nesta semana, antes do jogo. São os dirigentes do clube coral trabalhando fora de campo. Se liga América!
DEFESA SÓLIDA
Uma arma do Confiança para segurar o Bahia é a sua defesa. O Dragão não sofre gols na competição há cinco partidas. O último a balançar as redes azulinas foi o América, na Arena das Dunas, pela quarta rodada.
TEMPESTADE BRASILEIRA
Yago Dora conquistou seu primeiro título na disputa da Liga Mundial de Surfe (WSL). Agora são oito títulos brasileiros conquistados nas últimas onze edições. Yago superou o norte-americano Griffin Colapinto por 15,66 a 12,33.
ITALO É O QUARTO MELHOR
O potiguar Italo Ferreira ficou em quarto lugar geral no mundial. O Brasil já havia sido campeão sete vezes, com Gabriel Medina (2014, 2018 e 2021), Adriano de Souza (2015), Italo (2019) e Filipe Toledo (2022 e 2023).