Faltando poucos dias para a eleição da Unimed Natal, marcada para dia 31 de março, o candidato à presidência pela oposição, ortopedista e conselheiro fiscal da cooperativa, Márcio Rêgo, se consolida na liderança e mantém ampla vantagem para o candidato da situação Ricardo Queiroz.
É o que mostra a pesquisa Perfil/Rádio 98 FM, divulgada nessa terça (25). O levantamento, realizado entre os dias 19 e 24 de fevereiro, mostra Rêgo com 47,84% das intenções de voto, uma vantagem significativa sobre o segundo colocado (34,59%). Nos votos válidos, a liderança é ampliada para 58,03% – Márcio, contra 41,97% Ricardo.
Ao lado da médica cardiologista Carla Karini, Márcio propõe uma gestão transparente, inovadora e focada na valorização dos médicos cooperados. “A pesquisa demonstra que estamos no caminho certo, defendendo uma Unimed Natal mais forte, que valorize seus médicos e aprimore os serviços para os pacientes”, destacou Márcio Rêgo.
A chapa completa da oposição é formada também pelos médicos Jeyson Miranda (cardiologista e hemodinamicista), Dodora Rocha (patologista), Marcos Doti (oftalmologista), Robinson Dias (ginecologista e obstetra), Flávio Rocha (mastologista), Kallyandre (urologista) e Marcus Passos (radiologista).
Propostas e Compromissos
O grupo da oposição vem se reunindo com os cooperados há meses para a construção das propostas. Tendo como foco a valorização dos médicos e sentimento de pertencimento como donos da cooperativa, a chapa Juntos Podemos Mais destaca:
1. Transparência e Governança: Participação ativa dos cooperados na tomada de decisões e reformas no Comitê de Ética.
2. Eficiência Assistencial: Gestão baseada em indicadores, foco na atenção primária e no uso de inteligência artificial para melhorar a eficiência e o fluxo de atendimento.
3. Inovação e Transformação Digital: Criação de um Command Center para integrar as operações da cooperativa, modernização de processos e uso de tecnologia para otimização dos serviços.
4. Valorização dos Médicos Cooperados: Implantação de educação continuada, melhoria nas escalas de plantão e fortalecimento das condições de trabalho para o corpo clínico.
5. Sustentabilidade Econômico-Financeira: Implementação de auditorias internas, controle de custos e busca de acreditações internacionais para aumentar a credibilidade e a sustentabilidade da cooperativa.
As propostas foram detalhadas no site da campanha: www.chapa2unimednatal.com.br colocado no ar na última sexta-feira, 21 de fevereiro.
Ping-Pong Dr. Márcio Rêgo
O senhor é conselheiro fiscal da Unimed e conhece bem a cooperativa. Qual será o foco da sua gestão, caso seja eleito?
Márcio: O grande diferencial da nossa gestão, em caso de vitória, é na verdade trazer o cooperado pra dentro da cooperativa. É focar no cooperado e no sentimento de pertencimento que o cooperado há muito tempo não sente. É melhorar o modelo de governança trazendo as decisões para a mão do cooperado também. É trazer mais sustentabilidade para a cooperativa; mais transparência; diminuir custos, principalmente com pessoal, consequentemente na despesa administrativa.
Qual sua análise, enquanto conselheiro fiscal, da atual gestão?
Márcio: O balanço que a gente faz da gestão atual é negativo e contra números não há argumentos. Vemos realmente a gestão nos últimos quatro anos empregando de uma forma ruim os números da cooperativa.
O que pode ser melhorado?
Márcio: Os principais pontos a serem enfrentados na cooperativa eu citaria aqui a despesa
administrativa, a falta de transparência, a falta de pertencimento. Precisamos
melhorar o melhorar o setor da governança, o compliance, reformulando inclusive o comitê de ética, onde tem a presença do presidente, do vice-presidente, do presidente do Conselho de administração. O comitê de ética tem que voltar a ser como era formado antes: por médicos cooperados de forma independente.
Como fazer isso?
Márcio: Como presidente eleito quero entregar uma cooperativa melhor. Uma Unimed mais forte e eficiente para o usuário, através de ferramentas de inovação na saúde; recuperar o market Share, que foi perdido para nosso principal concorrente; ampliar o mercado de atuação; e ter o cooperado como consequência dessa recuperação do mercado. Isso aí vai melhorar o mercado de trabalho pro cooperado. Também vejo necessidade de maior transparência e austeridade nos custos administrativos. Isso também traz uma consequência muito positiva, pois faremos economias e dessa forma vamos trabalhará na valorização de honorários, valorizar o cooperado cientificamente, estimular aquele cooperado que produz cientificamente para ele ter espaço na publicidade da cooperativa, para ter incentivo para congressos, enfim isso nunca existiu na cooperativa. Valorizar o cooperado como investidor através da holding… São vários fatores que a gente quer Implementar aí na vida do cooperado para melhorar o nível de satisfação e pertencimento e o cooperado se sentir realmente dono da cooperativa.