Líderes militares da Otan devem se reunir nesta quarta-feira (20) para discutir a Ucrânia e o caminho a seguir, disseram autoridades dos EUA e da Otan nesta terça-feira (19), enquanto Washington e capitais europeias discutem detalhes sobre quais garantias de segurança podem existir para Kiev.
A Ucrânia e seus aliados europeus foram encorajados pela promessa feita pelo presidente dos EUA, Donald Trump, durante uma cúpula na segunda-feira, de garantias de segurança para ajudar a acabar com a guerra, mas muitas perguntas permanecem sem resposta.
Enquanto os planejadores militares começam a trabalhar em opções, Trump descartou o envio de tropas americanas para a Ucrânia, mas sugeriu que Washington poderia fornecer algum tipo de apoio aéreo.
O general da Força Aérea dos EUA, Alexus Grynkewich, que também supervisiona todas as operações da Otan na Europa, informará os chefes de Defesa sobre os resultados da reunião no Alasca entre Trump e o presidente russo, Vladimir Putin, na semana passada.
O almirante Giuseppe Cavo Dragone, presidente do comitê militar da Otan, disse que vai acontecer uma videoconferência nesta quarta-feira (20).
“À medida que os esforços diplomáticos para garantir a paz na Ucrânia progridem, estamos ansiosos pela atualização [de Grynkewich] sobre o ambiente de segurança atual”, disse Dragone em publicação no X.
Autoridades ressaltaram que a reunião ocorrerá em circunstâncias únicas e esperam que tópicos como a garantia de segurança sejam discutidos.
A Reuters foi a primeira a relatar a reunião.
Uma autoridade dos EUA falando sob condição de anonimato disse que o general americano Dan Caine, presidente do Estado-Maior Conjunto, deve comparecer à reunião, mas os planos podem mudar.
O Pentágono não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
O governo britânico disse que a “Coalizão dos Dispostos”, que se reuniu virtualmente nesta terça-feira (19), concordou que suas equipes de planejamento se reuniriam com colegas dos EUA nos próximos dias para avançar nos planos de garantias de segurança para a Ucrânia.
*Com informações de CNN