O policial militar reformado Wendel Fagner Cortez, conhecido como Lagartixa, continua detido em Vitória da Conquista, Bahia. Nesta segunda-feira (13), acontece às 14h, a audiência de custódia do policial, onde será avaliada a manutenção de sua prisão preventiva. A defesa de Lagartixa alega que o Ministério Público da Bahia e o juiz foram induzidos ao erro pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte.
Lagartixa foi preso na sexta-feira (10) por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. Inicialmente, seu irmão foi conduzido pela Polícia Rodoviária Federal, mas foi liberado, enquanto Lagartixa foi detido. Embora tenha sido concedida a liberdade provisória um dia após sua prisão, o Ministério Público da Bahia solicitou a prisão preventiva do policial reformado.
O MPBA alegou que Lagartixa estava envolvido com atividades de grupo de extermínio e possuía condenações por homicídio. O juiz de plantão, Eduardo Ferreira Padilha, considerou que, mesmo tendo cumprido suas penas em 2021, ainda não se passaram os 5 anos para afastar sua reincidência específica, determinando a conversão da prisão em flagrante em preventiva.
A defesa de Lagartixa contesta a decisão, alegando que não estão presentes os requisitos para a manutenção da prisão preventiva, pois a arma não era dele e os ocupantes do veículo confirmaram que pertencia ao irmão de Lagartixa.
A audiência desta segunda-feira analisará a decisão do juiz de plantão, sendo conduzida pelo juiz “natural” do caso. O Ministério Público do Rio Grande do Norte preferiu não comentar sobre o caso.