Por Fábio Pacheco
O sonho de disputar as Olimpíadas de Paris acabou para o atleta potiguar Hygor Gabriel. Depois de conquistar a medalha de prata com a segunda melhor marca do país na prova dos 100m rasos do Troféu Brasil e a vaga para os Jogos Olímpicos, Hygor viu o seu nome ficar de fora da lista dos convocados.
De acordo com o presidente da Confederação Brasileira de Atletismo, Wlamir Motta Campos, o corte foi por conta de determinação da Federação Internacional, que “obrigou que o Brasil fizesse três testes antidoping fora de competição nos seus atletas para que estivessem elegíveis para os Jogos Olímpicos”.
Como Hygor fez dois testes antidoping em competição e um fora de competição, o atleta potiguar ficou de fora da lista dos convocados para a prova do revezamento 4x100m. A confederação recorreu e “houve uma resposta negativa de que os atletas não estariam qualificados”, pois Lívia Avancini, do arremesso de peso, e Max Batista, da marcha atlética, também foram vetados.
Com três atletas de fora, o presidente Wlamir Motta decidiu recorrer ao Corte Arbitral do Esporte (CAS), na Suíça. “A confederação brasileira de atletismo acredita que Hygor, Lívia e Max têm o direito de estarem nos Jogos Olímpicos. Estaremos recorrendo à Corte Arbitral do Esporte na Suíça. Iremos às últimas consequências para assegurar a participação desses atletas”, garantiu.