A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou, nesta quinta-feira (13/3), que fica “indignada” com bolsonaristas que usam a mais recente gafe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para atacá-lo.
Em evento no Palácio do Planalto, nessa quarta-feira (12/3), o petista disse que colocou uma “mulher bonita” para chefiar a articulação do governo com o objetivo de melhorar a relação com o Congresso Nacional.
Na saída do Ministério da Fazenda, após reunião com o ministro Fernando Haddad sobre a agenda econômica do governo federal no Congresso Nacional, Gleisi declarou que fica “indignada com a extrema direita”.
“Fico indignada com os bolsonaristas que utilizam disso para fazer um jogo baixo, sujo, sórdido. Quando na realidade eles sim e [Jair] Bolsonaro sempre foram contra as mulheres, sempre foram discriminatórios, sempre foram misóginos e machistas. Isso a gente não pode aceitar. Isso vai ter resposta à altura”, prometeu ela a jornalistas.
A ministra citou o papel de Lula em nomear e incentivar mulheres a ocuparem cargos públicos e de chefia.
“Gestos valem mais do que palavras, e o presidente Lula tem um histórico que o credencia junto à luta das mulheres por espaço de comando e poder”, declarou. “Esse histórico do presidente diz tudo”, completou.

Reunião com Haddad
Esta foi a primeira agenda da ministra com um colega da Esplanada desde que tomou posse como ministra segunda-feira (10/3). Na conversa com Haddad, Gleisi elencou as pautas prioritárias para a economia.
Segundo a chefe da articulação política do governo, o projeto de lei que tratará da isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil será apresentada na próxima semana aos parlamentares.
“Semana que vem nós vamos apresentar o projeto da isenção do Imposto de Renda até R$ 5 mil”.
Gleisi disse que, no momento, a equipe técnica do Ministério da Fazenda está terminando de fazer a redação do projeto, que foi anunciado como promessa de campanha do presidente Lula em 2022.
Ela ainda citou outros itens considerados prioridades na agenda econômica, como a limitação dos chamados “supersalários” na Administração Pública Federal e as mudanças na Previdência dos militares.
Fonte: Metrópoles