Por Carol Ribeiro
Durante o ato realizado neste domingo (29), na Avenida Paulista, em São Paulo, o ex-presidente Jair Bolsonaro elevou o senador Rogério Marinho (PL‑RN) ao status de “grande ídolo do Rio Grande do Norte”. Segundo Bolsonaro, Marinho, que não foi reeleito deputado federal em 2018, “levou água para o Nordeste e fez milhares de obras”, sendo eleito senador numa vaga única e se tornando um nome de grande peso no Estado.
Bolsonaro destacou que “agora ele é o grande ídolo do Rio Grande do Norte”, ao citar sua trajetória de entregas para a população nordestina e lembrar suas votações posteriores.
Em conversa com o Diário do RN, o deputado federal General Girão (PL) reiterou e endossou integralmente o discurso do ex-presidente bolsonarista. Para Girão, Marinho tem respaldo para ser um destaque nacional.
“Rogério Marinho é um líder político muito importante, com prestígio nacional e grande relevância dentro do PL. Ele será sempre um nome de destaque para qualquer posição de um Governo”, afirma sobre o líder da oposição no Senado Federal.
Para o deputado, o nome de Rogério é o melhor nome para o Governo do RN, como representante da oposição na disputa do ano que vem. “Em relação ao Rio Grande do Norte, Rogério Marinho é, certamente, o mais credenciado para reconstruir o nosso Estado. Ele segue sendo o nome da direita para o RN!”, completou.
Essa declaração ocorre em um contexto de crescimento da projeção nacional de Marinho. Em recente pesquisa divulgada pela Paraná Pesquisas, ele foi incluído no radar de possíveis candidatos bolsonaristas à presidência da República. Marinho mantém cautela sobre a dimensão nacional de sua atuação: “Por mais que eu esteja fazendo esse trabalho como líder da oposição [no Senado], tem que rodar muito para ter projeção nacional. É outra dimensão”, disse, em conversa com o Diário do RN na última quarta-feira (25), após divulgação da pesquisa nacional.
O senador, apesar da sondagem, descartou e confirmou ao Diário do RN que é pré‑candidato a governador do Estado. Marinho reforça que trabalha não apenas na construção de um projeto próprio, mas também na articulação para unir todo o campo oposicionista em torno de uma candidatura única em 2026.