O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, viveu um momento tenso nesta sexta-feira (22) ao ser preso após prestar depoimento no Supremo Tribunal Federal (STF). Depois de aproximadamente 1h30m de audiência sobre áudios vazados onde critica Alexandre de Moraes e a Polícia Federal (PF), Cid teve um mandado de prisão preventiva expedido pelo Ministro Alexandre de Moraes, pois houve o descumprimento das medidas cautelares e obstrução à Justiça. O desenrolar desse episódio levou Cid a ser encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) pela PF.
Delação premiada
Mauro Cid fechou acordo de colaboração premiada após ter sido preso no âmbito do inquérito que apura fraudes em certificados de vacinação contra covid-19. Além do caso referente às vacinas, Cid cooperou também com o inquérito sobre uma tentativa de golpe de Estado que teria sido elaborada no alto escalão do governo Bolsonaro.
Defesa
Após a divulgação da matéria, em comunicado, a defesa de Mauro Cid não negou a autenticidade dos áudios. Os advogados disseram que as falas “não passam de um desabafo em que relata o difícil momento e a angústia pessoal, familiar e profissional pelos quais está passando, advindos da investigação e dos efeitos que ela produz perante a sociedade, familiares e colegas de farda”.
Com informações da Agência Brasil