Habemus final
Argentina e França farão a final da Copa do Mundo de 2022. Os hermanos já haviam carimbado a vaga na decisão após vencer a Croácia e na sequência os franceses derrotaram Marrocos por 2 a 0. Uma final justa, inédita e que provavelmente vai nos presentear com um grande futebol já que temos um Messi inspirado de um lado e uma geração francesa que quer fazer história do outro.
França
Falando em história, a seleção tricolor se juntou a um grupo bastante seleto ao alcançar a sua segunda final consecutiva. Antes disso apenas Alemanha, Argentina, Brasil e Itália haviam conseguido esse feito. Os franceses querem botar a terceira estrela no peito com um bicampeonato consecutivo que não acontece desde 1958 e 1962, com o Brasil, e 1934 e 1938, com a Itália, e que até o momento nunca aconteceu na era moderna do futebol. Aliás, nas últimas sete copas os franceses chegaram ao impressionante número de quatro finais. Além de Mbappé, a França conta com um Giroud goleador e um Griezmann que deve ser um dos candidatos a craque da competição. A seleção comandada por Didier Deschamps ainda deve recuperar Upamecano e Rabiot, que estavam gripados, para a final.
Argentina
Seleção mandante da decisão, a Argentina também quer o tricampeonato. Após voltar a saborear um título com a Copa América de 2021, a albiceleste quer se sagrar campeã do mundo 36 anos depois da última conquista no México em 1986. Com Lionel Scaloni como treinador, a Argentina tem sido uma seleção camaleoa nesta competição, sempre se adaptando ao que o adversário pede. Dentro de campo Messi tem brilhado como nunca antes num Mundial; aos 35 anos, o título de campeão do mundo é um que o craque não pode ostentar, mas ele quer mudar isso. Acompanhado de Julián Álvarez, Enzo Fernández e Emi Martinez vão disputar a sexta final de Copa do Mundo da Argentina. Dí Maria e Papu Gómez são os possíveis desfalques para o jogo de domingo.
Bronze
Antes da finalíssima, no domingo, teremos a decisão do terceiro lugar, no sábado. Um duelo entre Croácia e Marrocos que vale muito para os dois lados. A equipe europeia vem de um vice-campeonato histórico, mas quer fechar o “ciclo Modric” com mais uma medalha, enquanto a equipe africana deseja se tornar mais inesquecível ainda e subir ao pódio pela primeira vez.
Menino de ouro
O Palmeiras confirmou a venda do jovem Endrick, de 16 anos, para o Real Madrid. O atleta só poderá se apresentar à equipe espanhola em junho de 2024, ao completar 18 anos. Segundo Leila Pereira, presidente do Palmeiras, foi a maior negociação da história do futebol brasileiro. Uma pena que o Verdão possa desfrutar tão pouco da sua joia, mas não vale ficar lamentando o que é irreversível, melhor desejar que o menino brilhe muito lá fora e seja feliz.