Quem será?
Após a eliminação para a Croácia, o assunto que tem tomado conta da seleção brasileira é quem assumirá como novo treinador da canarinho. Nomes como Fernando Diniz, Dorival Jr., Abel Ferreira e até Carlo Ancelotti têm sido especulados. Contra o italiano pesa a impaciência da CBF que não estaria disposta a esperar até o fim da temporada europeia para recebê-lo mesmo com Ednaldo Rodrigues, presidente da confederação brasileira, afirmando que o novo comandante só será anunciado em 2023. Já contra Diniz, a ausência de títulos expressivos pode ser um fator definidor, enquanto Dorival e Abel experimentaram glórias recentes tanto a nível nacional como continental. Para todos falta experiência no comando de uma seleção nacional que tem uma rotina muito diferente da encontrada em clubes, especialmente o pouco tempo para treinar.
Semifinal
Nesta tarde, às 16h, Argentina e Croácia fazem a primeira semifinal da Copa do Mundo de 2022. O caminho de ambas até aqui foi extenuante; no mata-mata, a Croácia já precisou passar por duas prorrogações e disputas de pênaltis; já a Argentina, após ser surpreendida na estreia, vem sendo pressionada desde a fase de grupos e passou por dois sustos no mata-mata, o primeiro foi contra a Austrália quando tomou um gol no fim e passou um sufoco nos minutos finais, e o segundo foi contra a Holanda quando abriu dois a zero, tomou o empate no último lance do jogo e precisou decidir nos pênaltis quem ia avançar.
Favoritismo
A Argentina chega favorita para esse confronto e até o treinador da Croácia, o Zlatko Dalic, admite isso e afirmou que eliminar a Argentina hoje seria o maior feito da história do futebol croata. A albiceleste vem liderada por um Messi diferente, mais argentino que nunca, e com companheiros capazes de ajudar o camisa dez. Di Maria e De Paul, apesar do desgaste muscular, devem estar à disposição, mas os hermanos não poderão contar com os laterais Acuña e Montiel, que estão suspensos. No lado croata, a equipe xadrez não tem desfalques no time titular.
Surpresa?
Mesmo com a balança do favoritismo pendendo para o lado sul-americano, a Argentina precisa ficar atenta para não repetir os erros do Brasil, que aceitou muito o ritmo lento que os croatas impuseram e não pressionou uma seleção cansada. É necessário atenção ao meio de campo, mas imagino que, novamente, os croatas entraram em campo pensando em levar a decisão para os pênaltis. Resta saber se os argentinos vão aceitar.