A Polícia Federal (PF), com apoio da Receita Federal (RFB) e da Controladoria Geral da União (CGU), bateu à porta da R7 Facilities, empresa que prestava serviço de manutenção para a penitenciária Federal de Mossoró, na manhã desta terça-feira (11). Ao todo, 26 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos no Distrito Federal por suspeitas de fraudes em dezenas de licitações com o governo federal.
De acordo com as investigações, a empresa se beneficiaria de isenções fiscais com o uso de documentos falsos. Segundo informações da PF, para a obtenção desses benefícios, a empresa estava em nome de laranjas.
As investigações começaram em abril do ano passado, quando os contratos de manutenção firmados na penitenciária Federal de Mossoró foram revistos após a fuga de dois presos. Essa foi a primeira fuga no sistema penitenciário federal, considerado o mais seguro do país.
O grupo tem dezenas de contratos em vigor com a administração pública, incluindo um contrato com a própria PF para a contratação de 119 funcionários terceirizados. Conforme informações do contrato, firmado no ano passado, a corporação paga à R7 Facilities R$ 757.143,24 por mês.
*Com informações do Portal R7