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    trama golpista

    Em áudio, policial admite que equipe estava preparada para ‘matar meio mundo’ e frustração com Bolsonaro: ‘Deu para trás’

    15/05/2025, 11:52 Política
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    Policial federal Wladimir Matos Soares, de 53 anos, preso por planejar o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva - Foto: Reprodução/Redes Sociais

    Uma perícia da Polícia Federal em aparelhos do agente Wladimir Soares — investigado pela trama golpista — revelou áudios em que ele menciona um grupo armado preparado para prender ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele também admite que a equipe estava disposta a usar força letal, afirmando que iriam “matar meio mundo” se necessário.

    Além disso, o policial critica o ex-presidente Jair Bolsonaro, dizendo que ele “deu para trás” ao não autorizar ações mais drásticas para impedir a posse do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

    Wladimir foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Inicialmente investigado por enviar mensagens com informações sobre a segurança de Lula para servidores ligados a Bolsonaro, o policial federal teve celulares e aparelhos eletrônicos apreendidos pela PF no mesmo dia em que foi preso preventivamente.

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    Segundo a PF, as novas provas apontam que Wladimir “foi arregimentado e integrou a organização criminosa que tentou dar um golpe de Estado e abolir violentamente o Estado Democrático de Direito no ano de 2022.”

    Ainda segundo os investigadores, o policial federal “admitiu, em mensagem de áudio, que integrava uma equipe de operações especiais, que estava pronta para defender o então presidente Jair Bolsonaro, com um poder de fogo elevado para, em suas próprias palavras, ‘empurrar quem viesse à frente’.”

    Planos para prender ministros

    Em um dos áudios, Wladimir revela que ele e sua equipe estavam prontos para prender o ministro Alexandre de Moraes e outros membros do STF, caso Bolsonaro tivesse autorizado.

    “A gente tava preparado para isso, inclusive. Para ir prender o Alexandre de Moraes. Eu ia estar na equipe, ia botar para f*** nesse f***, mas não é assim”, disse o policial na gravação.

    Ele também menciona que a operação só não aconteceu porque Bolsonaro não deu a ordem esperada.

    “A gente tava pronto, só que aí o presidente… Esperávamos só o ok do presidente, uma canetada para a gente agir. Só que o presidente deu para trás”, afirmou Wladimir.

    Disposição para atos violentos

    Em outro trecho, Wladimir demonstra a disposição do grupo golpista para o uso de violência extrema contra os opositores:

    “A gente ia com muita vontade, ia empurrar meio mundo de gente, pô, matar meio mundo de gente. Não ia estar nem aí”, declarou.

    As gravações também revelam que ele acreditava que o Exército havia recuado no apoio a Bolsonaro após negociações com integrantes do governo Lula. Wladimir afirma que os generais “se venderam” e que isso impediu a ação planejada.

    Desilusão com Bolsonaro

    O policial não escondeu sua frustração com o ex-presidente. Em um dos áudios, ele admite que Bolsonaro perdeu a oportunidade de agir e que a falta de pulso firme foi determinante para o fracasso da tomada de poder.

    “Bolsonaro faltou um pulso para dizer: não tenho general, tenho coronel, vamos com os coronéis que a tropa toda queria. Só os generais que não deixaram”, lamentou Wladimir.

    Em outra gravação, ele menciona que o ex-presidente foi “traído” dentro do Exército, que retirou o apoio no último minuto.

    “Os generais foram lá e deram a última forma e disseram que não iam mais apoiar ele. Ou seja, foram… Na realidade, o PT pagou para eles, comprou esses generais”, afirmou.

    Interlocutores na PF

    As mensagens identificadas pela perícia mostram como Wladimir conversava sobre o tema com outros integrantes da Polícia Federal. Em conversa com um delegado no fim de dezembro, por exemplo, ele lamenta que o presidente fosse “dar pra trás”.

    Questionado pelo interlocutor o que isso significaria, ele diz “vai fugir”.

    Ainda em novembro, Wladimir também conversou com um delegado que, à época, chefiava uma delegacia de Polícia Federal. Em um áudio, o agente diz que, caso algum ministro do STF fosse preso, que o delegado certamente integraria e pede que, neste caso, ele fosse integrado à equipe responsável pela prisão.

    A resposta do delegado foi por escrito: “Grande Wladimir! Estaremos eu e você.”

    Clima de desespero e arrependimento

    Wladimir também demonstra desespero e arrependimento ao ver Lula assumindo a presidência. Ele conta que chorou ao assistir à posse e que conversou com outros aliados que também estavam desolados.

    “Minha vontade era chorar, meu estômago todo embrulhado. A vontade era chorar só”, desabafou em um dos áudios.

    O policial também se mostrou inconformado com os rumos do país após a posse de Lula, sugerindo que a “Amazônia será vendida” e que “os caminhoneiros que tomaram multa vão continuar com suas multas”.

    Golpe fracassado e plano desmobilizado

    Em outro áudio, Wladimir relata que o Exército começou a desmobilizar os acampamentos em frente ao QG de Brasília, recomendando que as famílias deixassem o local para evitar confrontos. Ele também afirmou que o movimento golpista já estava “legitimado” e que não havia necessidade de manter as concentrações até o dia da posse.

    “O Exército já está começando a tomar medidas, bloquear as vias, e não é porque querem que acabe, não. É porque a manifestação já legitimou”, justificou.

    *Com informações do g1

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