As distribuidoras de gás do Nordeste — Potigás, Bahiagás, Algás, Cegás, Copergás, PBGás e Sergás — enviaram nó último dia 2 de abril uma carta conjunta ao Ministério de Minas e Energia (MME) solicitando a inclusão do gás natural e do biometano em uma política para data centers, no Norte e Nordeste.
O grupo cita a edição de um decreto que estaria sendo desenhado pelo MME, de estímulo a energias renováveis para abastecimento de data centers. Entretanto, a pasta não anunciou oficialmente a existência deste decreto.
A reivindicação foi formalizada durante reunião do Consórcio Nordeste realizada na em Salvador, Bahia.
O governo, por meio dos ministérios de Minas e Energia, Fazenda e Indústria e Comércio, trabalhava na construção de um marco legal com o objetivo de atrair a instalação de centros de dados no país.
Entre as medidas discutidas, estavam a redução de custos de investimento e operação, visto que países vizinhos como Argentina e Chile possuem custos mais baixos que o Brasil, e o aumento da segurança no fornecimento de energia e ampliação da oferta e do acesso à energia renovável, como eólica e solar.
No entanto, as distribuidoras de gás argumentam que essas fontes são intermitentes e podem comprometer a estabilidade do fornecimento energético.
Segundo Marina Melo, diretora-presidente da Potigás, o gás natural e o biometano representam uma alternativa confiável para atuar como fonte de backup, garantindo previsibilidade e segurança ao abastecimento.
*Com informações da Revista Nordeste