O TERMÔMETRO DAS RUAS
Logo nos primeiros dias do novo governo já é possível mensurar a possível aprovação popular que elegeu Lula e a que alimenta o faminto ego de alguns ministros do STF. Durante o velório do Rei Pelé, o atual presidente recebeu várias demonstrações de satisfação com o seu retorno à presidência, após ser condenado por todas as instâncias. Um numeroso grupo de fãs do Pelé entoou o famoso “Lula ladrão. Seu lugar é na prisão”. Já em um aeroporto de Miami, outro “queridinho” do povo brasileiro recebeu vários convites para se retirar do mesmo voo que estavam dezenas de brasileiros. O Ministro Barroso foi xingado e ouviu o coro uníssono dos passageiros. “Fora do voo”, diziam eles. Sejam bem-vindos à rua. Aqui a temperatura não é agradável para quem tem ficha criminal ou usa linguagem criminosa do tipo: perdeu, mané.
ENQUANTO ISSO…
Se em Miami o Barroso não tem paz, o Bolsonaro não tem sossego em Orlando. Curtindo suas férias nos Estados Unidos, Jair Bolsonaro não consegue andar pelas ruas de onde está hospedado sem ser ovacionado, abraçado ou chamado de mito. Isso nunca foi um fato isolado. Enquanto presidente, Bolsonaro sempre foi bem recepcionado em qualquer lugar que pisou os pés. Quanta diferença para o Lula. Somente nas urnas isso não foi refletido.
DEBANDOU FACILMENTE
Como era de se esperar, alguns surfistas já pularam fora do barco da direita. A ex-ministra Flávia Arruda, do PL-DF, foi flagrada abraçando o Lula e dizendo “Estamos Juntos”. Para não se comprometer com o partido de Bolsonaro, Flávia pediu para sair do PL e está livre, leve e solta para flertar com o PT. Tem alguém surpreso? Agora é só aguardar os próximos compráveis.
PENDURICALHOS À VISTA
Como de praxe, o PT criou vários ministérios em seu governo atual. Algumas pastas foram recriadas e outras inventadas. Compromisso e responsabilidade orçamentária é zero. O que importa é a criação de milhares de cargos para preencher com compadres partidários. O número de ministérios é tão absurdo que Lula alcança o recorde da América Latina. Com 37 pastas, a gestão atual ultrapassa a Venezuela do ditador Nicolás Maduro, que tem uma quantidade menor: 33. Ele só perde para outra governante do PT, Dilma Rousseff, que possuía 40 ministérios. Um paraíso para os parasitas estatais.