37 FATIAS GENEROSAS
As ocupações de cargos públicos indicados geraram surpresa aos brasileiros, nos últimos quatro anos. Acostumado com indicações de ministérios oriundas de conchavos para posterior corrupção, a população chegou a decorar os nomes dos ministros do Governo Bolsonaro. Talvez pela redução e enxugamento da máquina. Infelizmente, esse fato inédito no país está com os dias contados. O ex-condenado e presidente eleito anunciou que vai repartir o seu governo em 37 pastas. Com raras indicações técnicas, serão 14 cadeiras a mais para preencher com os companheiros. A conversa fiada é que precisa expandir para atender o máximo de áreas possíveis. O passado já nos mostrou que a verdadeira intenção não é essa. Aqueles que o apoiaram exigem uma teta para sugar nos próximos 4 anos. Mais gastos. Mais desvios. E o Brasil fatiado. Isso é fato.
APENAS LOROTAS
Temendo os chatos de galocha do politicamente correto, Lula anunciou que a equipe contará com mulheres, negros e indígenas. Quais são os currículos? Para a turma progressista, apenas o gênero, a epiderme e a etnia são critérios para assumir um cargo no governo. O mérito, a experiência e o poder de contribuição são colocados em segundo plano. É a hipocrisia para atender anseios e maquiar uma inclusão. Eu quase acreditei.
SÓ COINCIDÊNCIAS
O anúncio dos novos ministros se dá, justamente, um dia após a aprovação da PEC do Fura Teto. Ou seja, Lula aguardou a tramitação rápida no Congresso e a aprovação da PEC. Ela garante uma enorme quantia de recursos para cumprir suas promessas de campanha. Alguns partidos que votaram a favor da PEC enviaram suas listas de indicados para ocupar cadeiras no novo governo. Está tudo dominado.
JESUS, PAPAI NOEL E O BARBA
Certa vez, estava passeando com meu filho no shopping e nos deparamos com o famoso Papai Noel. O Joshua só tem quatro anos, mas é antenado ao mundo real. Perguntei se ele queria tirar uma foto com o bom velhinho e ele me retrucou. “Não, papai. Ele usa vermelho e tem barba branca. Não é do bem”. É claro que eu entendi a analogia que meu garoto fez com o mau velhinho do PT. Mas expliquei para ele que nenhum dos velhinhos representava o natal. Nós celebramos àquele que nasceu e trouxe vida, esperança e paz para a humanidade. O velhinho do Shopping era só um ator. O outro velhinho da política é só um presente de grego do sistema. Feliz Natal!