A CONSPIRAÇÃO DO SILÊNCIO
Em 2016, após o impeachment da Dilma, uma série de manifestações se iniciou no país. Eram movimentos de esquerda insatisfeitos com o Michel Temer no poder, mesmo tendo votado e eleito a chapa Dilma-Temer. Foi daí que desencadeou a rotulação. Torcidas organizadas, extremistas empunhando bandeiras comunistas e Black Blocks, foram denominados de democráticos, aos olhos da imprensa e do judiciário. Por outro lado, patriotas que foram às ruas cobrar o cumprimento da Constituição Federal, mais transparência nas eleições e a prisão de corruptos, receberam o selo de antidemocráticos. Não conseguiram emplacar, exceto nos processos arbitrários do STF. As crianças, vovós, vovôs e tias do zap jamais causaram ameaça à democracia. Até que uma minoria radical e enfurecida comete crimes contra o patrimônio. Eis a cereja do bolo para generalizar e culpabilizar qualquer manifestação patriótica. Conspiração? Será mesmo?
ATÉ O LULA RECONHECE
Em raro momento de sobriedade e sensatez democrática, o presidente Lula declarou que uma minoria radical cometeu os crimes no último dia 9. Mesmo sendo contrário, ele confessou aquilo que somente o Alexandre de Moraes não reconhece: A maioria da sociedade, [das pessoas] que votaram no Bolsonaro, são direitas, têm caráter”, afirmou Lula.
A SAGA DE UMA CANETA
Não é novidade que a caneta do ministro Alexandre de Moraes desconhece o devido processo legal. Ela anula a atuação da PGR, sobrepõe competências do MPF, além de legislar, prender deputado, bloquear redes sociais e interferir no Poder Executivo. Sem freio algum do Senado, a caneta aprontou mais uma das suas. Afastou o Governador do DF, Ibaneis Rocha, rasurando a autoridade e competência exclusiva do STJ. É muita tinta para pouco refil.
CADÊ OS HUMANISTAS?
O direito dos manos deveria ser isonômico. Deveria. Lembro que, em 2017, após a esquerda promover vandalismo no Ministério da Agricultura, alguns terroristas foram detidos. Não demorou muito para os “humanistas da OAB” chegarem nas delegacias com suas pastas abarrotadas de brechas legais para libertar as tais vítimas da sociedade. Esses mesmos humanistas fizeram fila na porta da delegacia quando Adélio Bispo, autor da facada contra Bolsonaro, foi preso. Os advogados, com os honorários pagos previamente, buscaram todos os direitos para um homicida. E quando crianças, mulheres, idosos e inocentes foram parar em um ginásio com condições desumanas, por onde andavam os advogados? Talvez em uma roda de samba e churrasco na casa de um deles.