EM QUAL MENTIRA ACREDITAR?
Em 2019, em plena ascensão da direita ao poder, alguém acreditaria que em 2023 Bolsonaro seria derrotado? Alguém poderia crer que as tias e vovós do zap seriam integrantes de um grupo terrorista? Que crianças estariam detidas sem a aplicação do Estatuto da Criança e do Adolescente? Ou que um juiz da Suprema Corte desceria ao baixo nível de desdenhar de pessoas que estão presas sem o devido flagrante e sem a admissão de culpabilidade? Acredite, se quiser. Esse é o papel da imprensa na guerra das narrativas. A ideologia política e a abstinência das verbas de publicidade consumiram toda a ética possível. Distorcer, criar manchetes dúbias e favorecer quem paga mais é o modus operandi. Vale até inverter os papéis e chamar quem roubou o país de defensor da democracia. Acredite!
AQUELA MÃO AMIGA
Parte dessa distorção vem acompanhada da expectativa de ser agraciado com parte dos montantes bilionários que o Governo Lula gastará com publicidade. Na prática, grupos verdadeiramente terroristas, que vandalizaram, depredaram e picharam nossa cidade, ganharam uma auréola e foram beatificados, em nome da democracia. Mesmo empunhando bandeiras da genocida revolução comunista, os companheiros são pacíficos, ante a “ameaça” da direita conservadora.
O ÊXITO DO SISTEMA
Enfim, a desarmonia entre os Poderes tinha um propósito. A polarização e o fim da terceira via nada mais era que um plano para inverter os papéis e colocar os que rezavam, entoavam o hino nacional e empunhavam a bandeira do Brasil na porta dos quartéis, se tornassem ameaça à democracia. Enquanto quem julga em causa própria, frequenta ambientes inapropriados e usa linguajar de bandidos, está do lado do que é certo.
NEM TODOS SE CURVARAM
Logo após a sequência de arbitrariedades cometidas pelas forças policiais do DF, alguns parlamentares se posicionaram em defesa de crianças, idosos e inocentes. No Rio Grande do Norte, o deputado federal General Girão se uniu a um grupo de deputados da direita e cobrou providências do Ministério da Justiça, sobre as ilegalidades cometidas contra quem não foi indiciado e permanece detido. No Senado, Styvenson Valentin protocolou um ofício e também requereu explicações do ministro Flávio Dino. Enquanto alguns já estão se escondendo embaixo da mesa ou negociando o apoio ao Governo do PT, no RN ainda temos políticos nos seus devidos lugares: ao lado do povo.