O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar quem deve assumir o mandato vago na Câmara dos Deputados, após cassação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), do ex-procurador Deltan Dallagnol (Podemos-PR), nesta sexta-feira (9). O resultado pode afetar diretamente a composição da Assembleia Legislativa do Estado, uma vez que Ubaldo em uma possível reviravolta no caso ‘Ubaldo Fernandes (PSDB) pode perder sua vaga para o Tenente Cliveland (PL).
Isso porque o plenário virtual do STF vai julgar a liminar do ministro Dias Toffoli, que determinou que a vaga do deputado cassado seja ocupada por seu suplente, Luiz Carlos Hauly, também do Podemos. Como o ministro Alexandre de Moraes votou a favor de não retotalizar os votos no caso de Dallagnol, o suplente do Podemos assume a vaga.
No RN, Ubaldo Fernandes foi declarado reeleito para o mandato de 2023 a 2027 após uma sessão de retotalização de votos realizada pelo Tribunal Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN). Antes, o ministro Ricardo Lewandowski, do TSE, cassou o registro de candidatura de Wendel Fagner de Almeida, o Wendel Lagartixa (PL), por inelegibilidade, e determinou que ele não fosse diplomado.
Sem registro de candidatura, os votos foram considerados nulos para o candidato e mantidos para o PL). Com isso, houve uma nova redistribuição das vagas por média. No relatório, o PL, que tinha feito três vagas por consciente eleitoral e uma por média, perdeu a vaga por média. Já a Federação PSDB/Cidadania ganhou uma terceira vaga por média, o que garantiu a entrada de Ubaldo.
E isso poderá ser replicado aqui no RN.
Redação Diário do RN